Como driblar os palpites na criação dos filhos?

jul 18, 2018 | 0 - 3 anos, 10+ anos, 4 - 6 anos, 7 - 10 anos, Família, Parentalidade

GANHE PRESENTE DUPLO! Crescer com Leiturinha é mais divertido! Mas é por tempo limitado! Mochila da Iara + Régua do crescimento grátis no 1º kit! Botão: ASSINAR LEITURINHA

Mães e pais precisam de ajuda, não de palpites!

Com o nascimento dos filhos, é comum observarmos também o nascimento de um fenômeno um tanto quanto aborrecedor: nos tornamos um ímã de palpites. A partir daí, enfrentar lugares e pessoas pode se tornar algo desafiador, visto que o serzinho em nossos braços desperta nos outros o sentimento de “cuidado sublime”. As opiniões, em sua maioria, brotam de ideias infundadas devido aos mitos da maternidade e surgem de todos os lados, dos avós, amigos, conhecidos, até mesmo, completos desconhecidos. Mesmo que a intenção seja de auxiliar-nos, chega, muitas vezes sobrepondo-se aos nossos modos. Como se houvesse uma verdade maior na opinião das outras pessoas.

Como lidar com o “palpitério” na maternidade?

Como é inevitável enfrentarmos tais situações, podemos adotar alguns pensamentos para nos tranquilizar e transpor esses problemas para minimizar o estresse e filtrar os bons conselhos de palpites exagerados.

1. Absorver, abstrair

Como se a opinião fosse o ar, inspiramos e expiramos. Ouvimos e abstraímos, visto que, nem sempre, as pessoas estão interessadas em olhar pelo outro lado. A discussão é desgastante e o universo materno ou paterno já é cansativo. Por outro lado, de alguns conselhos conseguimos extrair também nossas próprias conclusões, bem como partilhar conflitos dessa função em comum. A troca de informações também pode ser muito vantajosa para lidar com a insegurança, que é frequente.

2. Confiar em si

Não há pessoa que conheça melhor a necessidade de uma criança (além dela própria) do que os responsáveis por ela. Estes são os que estão presentes em todos os momentos, que decifram os sonhos, anseios, suspiros, medos e risos. Por isso, é seguro dar ouvidos aos instintos quando algo parece incomum. Sentimos nossa cria e conhecemos suas necessidades. Tal sentimento dá espaço para a própria criança se abrir e evidenciar seus conflitos. É a confiança que faz essa ponte. Mesmo que os pequenos ainda não se comuniquem de forma oral, eles já conseguem expressar-se através da troca de olhares, por isso, a confiança em si e na cria tem de estar estável. Ninguém mais saberia entender.

3. Está tudo bem errar

Não há resposta certa, nem previsões. Crianças são indivíduos que reagem ao mundo à sua própria maneira. É necessário que cada um tenha a sua vivência e até mesmo os erros contribuem com os acertos. Por isso, encare tudo como aprendizado. Você e seu pequeno estão aprendendo, juntos, a lidar com todas as alegrias e adversidades da vida.

4. Informar-se através de fontes seguras

O medo é frequente quando se trata de cuidar de outro ser e isso tem um efeito muito positivo, pois quando temos medo somos mais atentos a todas as eventualidades, possibilidades e caminhos. Porém, caso o medo esteja se aproximando do extremo, informar-se através de locais, como sites, vídeos e livros seguros, pode ser muito reconfortante.

5. Procurar um profissional

Não é porque você ouviu algo mais de uma vez que a informação está certa. Lembre-se que houve um tempo em que as mulheres eram as únicas responsáveis pelas crianças e, muitas vezes, não tinham acesso aos estudos, por isso, se hoje já há dúvidas, imagine naquela época? A maternidade nasceu em meio a muitos mitos, por isso é importante buscar a ajuda de um especialista no assunto.

Leia também: Maternidade Real: A maternidade contada por mulheres reais

Victória Silveira

No amanhecer dos meus 19 anos, acabei por me reconhecer como escritora, amante das artes e mãe da Helena.

    Acompanhe nossas redes sociais