Novas recomendações sobre o bom uso da tecnologia apontam para seus benefícios na infância

jan 26, 2018 | 0 - 3 anos, 10+ anos, 4 - 6 anos, 7 - 10 anos, Bebê, Criança

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Com os constantes avanços tecnológicos, celulares e tablets passaram a ocupar um lugar importante na infância, estando cada vez mais presentes no dia a dia de pequenos e pequenas. Para refletir sobre o uso da tecnologia nos primeiros anos de vida e esclarecer algumas dúvidas sobre o uso dos aparelhos digitais e o consumo de vídeos e jogos acessados, analisamos as premissas da Academia Americana de Pediatria (AAP), por meio do documento lançado no ano de 2016, e o manual publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) no mesmo ano, sobre o uso das mídias e novas tecnologias. Confira!

Quando meu filho poderá começar a utilizar aparelhos digitais como o tablet?

Anteriormente, a Academia Americana de Pediatria recomendava que este uso se iniciasse a partir do segundo ano de vida. Hoje, a recomendação baixou para 1 ano e 6 meses. Mas, quando tratamos do acesso aos recursos digitais curados, ou seja, àqueles que são direcionados especificamente a cada faixa etária, o acesso pode acontecer a partir do momento que os pais acharem adequado. Mas é importante que os conteúdos sejam adequados à faixa etária da criança e a mediação deve levar em conta os horários presentes na sua rotina, assim como os comportamentos que ela apresenta diante desses conteúdos.

E quanto tempo meu filho pode passar diante das telas?

Isso irá depender da idade do seu pequeno e também da forma como ele está usando esse conteúdo. O ideal é que o tempo de uso não ultrapasse as 2 horas diárias. No entanto, existem algumas escolas, por exemplo, que utilizam a tecnologia como recurso didático, podendo ultrapassar esse limite. Mais uma vez é preciso reforçar a importância da mediação sadia e responsável.

Como funciona essa mediação do adulto entre crianças e tecnologia?

Nos primeiros anos de vida, os pequenos não possuem repertório suficiente para distinguir virtualidade de realidade. Ou seja, todo o significado do conteúdo ao qual o pequeno é exposto é compreendido por ele como algo que pertence à realidade. Cabe ao pai/mãe ou mediador, resignificar esse conteúdo de forma que o pequeno absorva apenas aquilo que é adequado a ele. Mesmo que o conteúdo já seja previamente curado, é importante a voz do mediador para fazer com que o contato do pequeno seja feito da melhor forma possível. Quando tratamos de tecnologia, a orientação de um adulto é indispensável.

A experiência sadia da tecnologia

É impossível negar que as crianças da Geração Alpha são apaixonadas por tecnologia. Elas já nascem praticamente em com o contato o digital e isso é uma característica completamente esperada, com a quantidade de estímulos que os pequenos recebem desde cedo.

Como forma de utilizar esta familiaridade dos pequenos com a tecnologia em prol da educação e do seu desenvolvimento, há ferramentas interessantes para auxiliar pais, mães e até mesmo educadores disponíveis no mercado. Um bom exemplo é o Playkids App, com conteúdos cuidadosamente curados de acordo com cada fase de desenvolvimento dos pequenos. Outro exemplo de atividade educativa que utiliza a tecnologia no desenvolvimento infantil, é o clube de assinatura Playkids Explorer, que aproxima o mundo digital (com recursos como a Realidade Aumentada) e o mundo físico (com livros personalizados e atividades educativas), de forma saudável. Imagine aprender sobre o fundo do mar e, por meio da realidade aumentada, conseguir trazer os elementos do fundo do mar para o ambiente da criança… O Explorer viabiliza esse contato e desperta não só o interesse por novas temáticas, como também pela leitura.

Portanto, considerando todos os estudos e informações disponíveis sobre o uso da tecnologia na infância, é possível que a família reflita sobre os impactos e possibilidades dos dispositivos tecnológicos na educação e no dia a dia dos pequenos.  Assim, aproveitar o melhor que a tecnologia oferece quando se trata do desenvolvimento na infância, fica mais fácil!

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Caroline Lara

Líder da Equipe de Curadoria da Leiturinha, é formada em Psicologia e mãe do Caetano. Leitora compulsiva, é apaixonada em provocar emoção, despertar a fantasia, entreter e alegrar pequenos através da literatura. Acredita que quanto menor nosso tamanho, maior a criatividade!

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