Pais exigentes: O peso das cobranças excessivas na vida dos pequenos

maio 29, 2017 | 0 - 3 anos, 10+ anos, 4 - 6 anos, 7 - 10 anos, Família, Parentalidade

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“É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.”

(Pequeno Príncipe)

Que os pais e mães fazem de tudo pela felicidade dos pequenos, não há dúvida. No entanto, algumas vezes, o cuidado e preocupação exagerados podem gerar cobranças e exigências excessivas e isso pode influenciar, principalmente, na construção da autoestima das crianças.  

Claro que uma boa educação, um bom desempenho escolar e dedicação nas demais atividades realizadas são importantes para que os pequenos criem noção de responsabilidade e se tornem adultos interessantes, interessados e preparados para a vida. Porém, essa preocupação com o futuro dos filhos não pode se confundir com exigências desmedidas que não levam em consideração a individualidade e os limites de cada criança. Não podemos nos esquecer que os pequenos e pequenas têm personalidades distintas, o que faz com que cada um tenha mais afinidade e facilidade para determinadas atividades e nem tanto para outras.

Ao criar expectativas para a vida e o futuro dos pequenos, vale se questionar sobre o que, de fato, significa ter um futuro bem-sucedido. Esse termo pode ter diversas interpretações se analisados por pessoas com ambições diferentes. Isso quer dizer que, embora alguns fatores sejam de interesse comum, nem sempre o que é ser bem-sucedido para um é para o outro. Sabemos que todos os pais querem que os filhos tornem-se adultos com boas condições financeiras e de vida. No entanto, é importante entender que os desejos dos pequenos podem não corresponder exatamente ao que desejamos para eles.

Ansiedade, estresse e baixa autoestima podem ser resultado das cobranças exageradas da família, seja porque os pequenos se sentem pressionados e sobrecarregados, ou porque percebem que não se enquadram no ideal de filho perfeito criado pelos pais. Isso contribui para que os filhos cresçam sem autoconfiança ou insatisfeitos profissionalmente.

Portanto, é importante, sim, que a família incentive sempre o melhor de seus pequenos, mas isso deve acontecer de maneira moderada e compreensiva. Quando os pais participam ativamente da vida dos filhos e valorizam o que eles têm de melhor, eles se sentem mais confiantes para buscar melhores resultados por si mesmos. Afinal, devemos sempre lembrar que as crianças não podem ser resumidas a notas, números ou rótulos. Os pequenos e pequenas são muito mais que isso, eles são inteligentes, curiosos, criativos e cada um descobrirá, com a ajuda e o incentivo da família, seu próprio caminho, construindo, assim, o seu próprio sucesso!

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Ana Clara Oliveira

Jornalista e editora do Blog da Leiturinha, é fascinada por tudo que envolve o mundo da leitura, da educação e da infância. Acredita que as palavras aproximam pessoas, libertam a imaginação e modificam realidades. Gosta de escrever, viajar e aprender sempre.

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