É possível vencer vírus e bactérias que geram doenças?       

nov 18, 2021 | Saúde

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Devemos ficar em alerta à importância da vacinação, pois a eliminação de algumas doenças graves causa a falsa sensação de segurança

As enfermidades virais são desafios para a saúde pública global. Por isso, é importante identificar riscos aos quais as sociedades estão expostas e agir evitando epidemias e pandemias (1). Mas afinal, será possível vencer os agentes virais e as bactérias que causam as doenças? É essa a reflexão que a Leiturinha, em parceria com a Sanofi Pasteur, quer trazer para você.

👉 Ler mais: Paralisia infantil: Você sabe qual o papel dos pais, cuidadores e crianças no combate à doença?

Na busca da humanidade por saúde plena, a vacinação é uma das principais maneiras – e, em alguns casos, a única – para controlar algumas doenças tanto no Brasil, quanto no mundo (2).

Por meio das vacinas disponíveis de forma gratuita e também das outras possibilidades oferecidas na rede privada, os brasileiros podem ajudar a manter sob controle doenças que trazem impacto à saúde individual e coletiva (2).

Um fator que tem preocupado especialistas é a constante queda na cobertura vacinal nos últimos cinco anos no Brasil (3). Eles temem o reaparecimento de doenças que até então estavam eliminadas ou controladas, como o sarampo e a poliomielite (4).

Segundo Renato Kfouri, pediatra, infectologista e diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), no ano de 2019 o Brasil não atingiu a meta para nenhuma das vacinas indicadas para crianças até 1 ano de idade. 

De acordo com o médico, a falta da percepção real dos riscos dessas doenças que já deixaram de existir provoca uma falsa sensação de segurança. “As vacinas revolucionaram as doenças infecciosas e derrubaram a mortalidade infantil. Essa nova geração de pais não conheceu essas doenças, então a percepção do risco desapareceu”, afirma Kfouri.

E como os pais e cuidadores podem contribuir para mudar esse quadro?

Os cuidados com a imunização começam desde cedo. O Plano Nacional de Imunização (PNI) prevê vacinas para os bebês logo que nascem, sendo elas a BCG, de dose única, e a primeira dose da Hepatite B; e segue um calendário específico para as fases de infância até a adolescência (5).

Nesses períodos, cabem aos pais e cuidadores levar os pequenos para tomarem as vacinas disponíveis na rede pública ou na rede privada de saúde.

Também faz-se necessário conversar sobre a importância das famílias seguirem o calendário de vacinação com os parentes, amigos e pais de outras crianças. “Ao deixar uma parcela da população não vacinada corremos o risco de termos casos esporádicos e a possibilidade de criar um ambiente em que as doenças voltem a circular. É o que chamamos de rebanho ao contrário, possibilitando a volta da recirculação”, explica o pediatra.

Outro fator destacado por Renato Kfouri é que as medidas de segurança adotadas durante a pandemia, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social, controlaram não só a Covid-19, mas também outras doenças. 

“Agora, com a ressocialização e volta às aulas, o risco do aumento de casos de várias dessas doenças que estavam controladas é iminente. Então, é fundamental que tenhamos a situação vacinal em dia para não termos o retorno de doenças já controladas”, finaliza.

De olho na vacinação!

Pensando nisso, aproveite para orientar seus familiares sobre a importância de seguir os protocolos de segurança e atualizar o calendário de vacinação de acordo com as vacinas indicadas para a idade das crianças e de todos da família.

Para se manter alinhado com o esquema vacinal de toda a família, confira os calendários de vacinação disponibilizados pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) (6-9). São eles:

 

Saiba mais sobre cuidados para uma infância saudável no Almanaque Infância e Afeto, disponível gratuitamente no site www.sanoficonecta.com.br/campanha/vacinacao-sem-duvida/quem-ama-vacina/campanha-robson.

O material, cheio de dicas e brincadeiras para pais e cuidadores se divertirem com os bebês, é um desenvolvimento em parceria Leiturinha e Sanofi Pasteur, com o apoio da Associação Brasileira de Pais e Familiares de Bebês Prematuros (ONG Prematuridade.com). 

 

Referências

  • 1. Organização Pan-Americana da Saúde. Módulo de Princípios de Epidemiologia para o Controle de Enfermidades (MOPECE) – Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_6.pdf [acesso em setembro de 2021]
  • 2. Ministério da Saúde – Disponível em:  https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao [acesso em setembro de 2021] 
  • 3. Ministério da Saúde – Programa Nacional de Imunizações. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-10/em-queda-ha-5-anos-coberturas-vacinais-preocupam-ministerio-da-saude 
  • 4. Programa Nacional de Imunização DATASUS. Disponível em: http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-web/faces/inicio.jsf [acesso em setembro de 2021]
  • 5. Calendário de Vacinação da Criança 2020 – Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/junho/09/calendario-de-vacinacao-2020_crianca.pdf [acesso em setembro de 2021]
  • 6. Calendário de Vacinação Sbim Adulto – Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-adulto.pdf [acesso em setembro de 2021]
  • 7. Calendário de Vacinação Sbim Criança – Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf [acesso em setembro de 2021]
  • 8. Calendário de Vacinação Sbim Prematuro – Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-prematuro.pdf [acesso em setembro de 2021]
  • 9. Calendário de Vacinação Sbim Idoso – Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf [acesso em setembro de 2021]
  • MAT-BR-2106778

Sanofi Pasteur

Este artigo foi produzido pela Leiturinha, em parceira com a Sanofi Pasteur, e com o apoio da Associação Brasileira da Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros – ONG Prematuridade.com, para a campanha "Quem Ama Vacina".

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