Se você é assinante do Clube ou já se encantou com os Originais Leiturinha, certamente conhece os livros A Janta da Anta e O Almoço da Capivara. Ambos são criações de uma autora pra lá de especial: Madu Costa!
Mais do que escritora, Madu é uma verdadeira artista e educadora multifacetada. Ela é pedagoga, cordelista, narradora de histórias, compositora, cantora, assessora pedagógica… Uma fonte inesgotável de criatividade e amor pela cultura brasileira! ❤️
Se você ama literatura infantil ou está em busca de dicas para incentivar a leitura desde cedo, este conteúdo é imperdível! 📚✨
Entrevista com Madu Costa
Com obras que exploram rimas e destacam animais da nossa fauna, Madu cativa leitores de todas as idades, levando cultura, poesia e conhecimento de forma leve e divertida.
Nesta entrevista, conversamos com ela para descobrir mais sobre suas inspirações, sua paixão pela educação e como surgiu a ideia de dar vida às histórias de A Janta da Anta e O Almoço da Capivara. Prepare-se para se encantar com a trajetória e as reflexões de uma autora que, além de escrever, transforma vidas com suas palavras e rimas!
Blog Leiturinha: Diferente do que muita gente pensa, os livros infantis podem conversar e atingir pessoas de todas as idades. Os seus livros são um exemplo disso. Madu, como é pra você criar histórias que dialogam com tantas faixas etárias, desde as crianças até pais e avós que se encantam com a literatura infantil?
Madu: Para escrever literatura infantil, eu não tenho uma preocupação com a faixa etária para a qual eu esteja escrevendo. Eu acredito que eu ainda escrevo para a minha criança interior, e acreditando nessa minha criança interior, eu acredito que de zero a 100 anos ou mais, nós carregamos essa nossa criança e devemos alimentá-la. Nesse sentido, a minha literatura é sempre divertida. Eu tenho uma cabeça lúdica, eu tenho uma cabeça brincalhona. E eu trouxe isso para a minha literatura. Portanto, literatura infantil é para todas as idades.
Blog Leiturinha: Muito se fala, hoje em dia, de ludicidade, de atividades lúdicas, escrita lúdica. Sua escrita tem essa característica que nos faz pensar em brincar com palavras, em ler e se encantar, se divertir. Como você enxerga esse elemento lúdico na escrita de livros infantis?
Madu: A ludicidade é sinônimo de infância, ela é sinônimo de jogo. E jogar com as palavras tem tudo a ver, não é? Tanto é que toda vez que a gente brinca com uma criança, a gente lembra das nossas parlendas, a gente lembra dos jogos de rima, das cantigas de ninar e das brincadeiras de roda, não é? Batatinha frita, bem temperadinha, as antigas que continuam sendo atuais porque a gente vai trazendo como herança oral. É de vó pra pai, de pai pra mãe, de mãe pra filho e neto. E assim, essas parlendas, esses trava-línguas, eles não se perdem, são heranças. Eu sou uma pessoa lúdica e, pra mim, a criança lúdica e a idosa lúcida casam muito bem e não deixam que uma se perca da outra. Eu alimento muito a minha lucidez com a minha ludicidade, e é por isso que, na minha literatura, isso se mostra muito presente.
Blog Leiturinha: A Janta da Anta e o Almoço da Capivara apresentam a fauna brasileira para as crianças de uma forma natural e que desperta a curiosidade. O que te inspirou a trazer a temática ambiental para suas histórias?
Madu: Ah, pensar nos meus livros originais Leiturinha, que trabalham a questão ambiental a partir dos bichos brasileiros ameaçados de extinção… Eu junto esse tema que é tão precioso e tão necessário, porque criança, ser humano, somos natureza. E nós precisamos cada vez mais nos educar e educar as nossas crianças desde a mais tenra idade a entender, como dizem os indígenas (e Daniel Munduruku fala muito isso): os nossos parentes. Somos parentes de bichos e de plantas e de pedras e de tudo que constitui a natureza. Dessa forma, quando eu trago a anta, quando eu trago a capivara, quando eu trago o tucano e a bicharada toda, é com a linguagem lúdica para ser lúcida na necessidade de já introduzir o amor à natureza e o cuidado com a preservação dessa natureza.
Blog Leiturinha: Qual dica você dá para as famílias que querem incentivar o amor pela leitura desde cedo? Como essa experiência pode virar algo que, ao invés de uma obrigação, se torna uma paixão para a vida inteira?
Madu: Os adultos responsáveis pelas crianças que chegam, sejam pais, babás, avós, tias, irmãos mais velhos, professores, professoras, precisam entregar para essas crianças, desde a barriga da mãe, leitura. E depois, quando a criança nasce, que o presente visual seja livros! Os livros de banho, o livro na cabeceira da cama para fazer as primeiras leituras, as primeiras narrações de histórias, os presentes de aniversário de natal… Livros, deem livros! Coloquem livros como parte da decoração do quarto da criança, não tem erro! E leia, leia também como exemplo, porque eu acredito na educação exemplar. Então, ao ver que a minha mãe, minha babá, minha professora, os meus adultos leem e curtem a leitura naturalmente, essa criança também vai crescer amando a leitura, amando os livros.
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