livro original leiturinha

Alguém Viu Meu Chapéu? Um livro Original Leiturinha

Extra, extra! Saiu do forno mais um livro Original Leiturinha para os leitores do clube! E este é um livro tão intrigante. Mas antes de falar sobre ele, espere um instante. Ops! Acho que perdi meu chapéu! Você o viu? Ele se parece com um barco e é feito de papel! 

A brincadeira do livro é instigante: os leitores acompanharão a saga de uma garotinha que perdeu seu chapéu feito de papel. Mas, sabe aquela história de que o percurso é mais importante que a chegada? Durante o seu trajeto em busca do seu chapéu perdido, nossa garotinha encontrará coisas muito mais interessantes do que ela poderia imaginar.

livroSolidariedade, cooperação e personagens muito especiais!

Escrito por Marcelo Jucá e ilustrado por Bruno Nunes, o livro usa como fio condutor o objeto que faz a cabeça de muitos por aí: o chapéu. Já parou para pensar na quantidade de tipos de chapéus que existem no mundo? Só no universo da arte eles são incontáveis! Tão criativos quanto seus donos, pelo menos uma vez na vida alguém já ficou ao menos curioso pelo chapéu cheio de frutas e cores de Carmem Miranda. Ou então, ficou super bolado com a visão do chapéu de uma bruxa. 

Mas aqui, todo mundo quer ajudar. De chapéu em chapéu, só se encontra mesmo a vontade de ajudar e o sentimento de cooperação dessa turma toda. Mas, afinal, será que eles conseguem mesmo ajudá-la a encontrar seu chapéu de papel?

Personagens mais que especiais

Isso você só descobre ao chegar ao final do livro! Mas, até lá, prepare-se para relembrar personagens como o Homem de Lata, Charles Chaplin, Jeca Tatu e muitos outros! Além de outros que certamente irão mexer com a sua imaginação como o gari, a marinheira, o skatista, a jazzista e muitos mais. 

Essas referências que o livro traz são importantes para a construção do repertório cultural dos leitores. Dessa forma, é possível criar pontes entre esta e outras obras já vistas pelos pequenos. Os livros que “conversam” com outros livros são importantes estímulos para a construção do senso crítico. Além disso, esses elementos contribuem para despertar o interesse nos leitores. Dessa forma, eles podem buscar mais informações sobre outros livros, entrando em contato com elementos importantes da cultura e da arte.

Como é de costume, fizemos um bate papo com o autor, Marcelo Jucá, com perguntas sobre suas motivações para a criação da história e sobre as referências usadas por ele. Confira aqui: 

Blog Leiturinha: Marcelo, por que um livro sobre chapéus?

Marcelo Jucá: O chapéu é um acessório curioso, bonito. Cada modelo carrega muita história e cultura. Creio que os primeiros que me chamaram a atenção foram os de bruxas, piratas e o do Charles Chaplin. 

Contudo, mesmo achando legal, nunca me senti confortável em usar. Então essa história nasce um pouco dessa vontade de provar cada modelo de chapéu. Por outro lado, tenho nítido na memória o momento em que sentei em frente ao computador para escrever. Ainda estava procurando alguma ideia, olhando para o teto, para o chão, coçando minhas mãos. Até que peguei o único chapéu que tenho (um modelo igual ao do Charles Chaplin) e que uso como luminária. Tirei a lâmpada e coloquei na cabeça para ver se acendia alguma ideia. E acendeu! Toda vez que sentava para escrever eu colocava o chapéu, virou um hábito engraçado. Quando a história terminou, o velho chapéu preto voltou à sua função de luminária.  

Blog Leiturinha: Com quais das referências apresentadas no livro você mais se identifica?

Marcelo Jucá: A partir do momento que a história foi para frente, ganhou vida e sentido, fui pesquisar bastante sobre os chapéus e seus principais personagens. Além das bruxas, piratas, e do Charles Chaplin, sempre achei fascinante o “chapéu”da Carmen Miranda, do Robin Hood e também dos mágicos. Seria bem útil poder guardar e tirar de dentro do meu chapéu uma tangerina, a blusa de frio ou o elefante de estimação.

Blog Leiturinha: Como espera que os leitores recebam esta história?

Marcelo Jucá: Com muita surpresa e sorrisos! A história tem o seu tripé. É um passeio pela beleza da diversidade. Ao mesmo tempo, o texto provoca um tema  que me é muito sensível, o da empatia, do auxílio ao próximo, da comunidade unida. Amarrando tudo isso, sentimentos muito atuais, como expectativa e frustração, também permeiam toda a narrativa.  

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