Hello, everyone!
Vamos falar hoje sobre um tema tão importante e, ao mesmo tempo, pouco falado: alfabetização em inglês.
Se já existem tantos mitos em relação ao bilinguismo, imagine em relação à alfabetização?
Por isso, hoje eu vou te contar o que não se deve fazer durante esse processo. Let’s go!
O que não fazer na alfabetização em inglês
Antes de tudo, saiba que é possível ter uma alfabetização leve, divertida e lúdica.
Digo isso por experiência própria, já que eu mesma alfabetizei meu filho em inglês em casa! Hoje ele tem 8 anos e é apaixonado pela Leiturinha e pelo Flap.
Então, dica de quem já passou por tudo isso: anote tudinho, ok?
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Alfabetizar sem a criança falar o idioma
A leitura e a escrita são consequência natural da fala, por isso, é importante que ao menos alguma comunicação em inglês haja pela criança antes de começar, de fato a alfabetizar.
Claro que se você ensinar que c+a+t = cat, a criança vai ler. Mas pra quê? Cadê o contexto? Cadê a conexão linguística? Não faz sentido.
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Achar que inglês é só Phonics
Muita gente conhece a alfabetização em inglês através dos phonics, que fazem parte do método fônico (o principal quando falamos de alfabetização em inglês). Esses Phonics nada mais são do que os fonemas, os sons das letras. Ou seja, antes de apresentar o P como a letra P, apresentamos o barulhinho desse som e que, posteriormente, vai se unir a uma vogal e a outra letra e formará, por exemplo: PET.
Porém, lembre-se de se preparar para o pós-phonics.
Quero dizer que a alfabetização em inglês é bem mais profunda do que apenas os sons desse idioma.
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Alfabetizar cedo demais
Às vezes parece que vivemos uma competição infantil de quem faz tal coisa mais rápido.
“Meu filho andou com 6 meses” “O meu leu com 1 ano e meio”.
Além de desnecessário, o foco, que deveria ser a criança, passa a ser no adulto. Por isso, lembre-se que a alfabetização é um processo complexo e que deve respeitar o desenvolvimento linguístico, motor e cognitivo da criança.
Tem muita coisa que deve ser estimulada antes da alfabetização.
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Não contextualizar
As coisas na alfabetização não “brotam” do chão, elas devem ser contextualizadas!
O que quero dizer com isso? Que não basta ensinar que D+O+G=DOG ou que S+H faz determinado som.
Na hora das atividades e da apresentação de novos conceitos, é importante que isso venha de algum lugar: pode ser do livro, da rotina da criança, de algum desenho. Mas não do além.
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Não criar rotina de leitura
A alfabetização tem que ter um “porquê” para a criança. Por isso, trabalhar a leitura no dia-a-dia da criança é essencial!
Além de mudar a vida dela e transformá-la em uma criança leitora, ela passará a ver mais sentido nas atividades e brincadeiras que faz.
E aí, gostou das dicas? Incluiria mais alguma delas nessa lista? Me conta aqui nos comentários!
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