Bruxas, lobos, madrastas, caçadores… Os vilões marcam presença nos contos clássicos da literatura infantil. É o caso das bruxas más nas histórias das princesas e do Lobo Mau dos Três Porquinhos. Mas, mesmo sendo tão importantes, sabe-se muito pouco sobre eles. No geral, sabemos apenas o que eles fizeram: derrubar algumas casas, envenenar algumas maçãs e por aí vai… Mas, afinal, por que esses vilões são autores de tantas maldades? O que está por trás de seus planos malignos? Qual seria a verdadeira história dos Três Porquinhos, por exemplo?
Com a palavra, o Lobo Mau!
Por que o lobo derrubou a casa dos Três Porquinhos ou tentou enganar a Chapeuzinho Vermelho? Será que só a fome explica tudo isso? Parece que faltam algumas peças e explicações nessa história. E para responder a essas perguntas ninguém melhor do que o próprio Lobo Mau!
Chegou a hora de conhecer a verdadeira história dos Três Porquinhos…
Finalmente um escritor atento parou para ouvir (criar!) a história do tão famoso Lobo Mau. De autoria dos norte-americanos Jon Scieszka e Lane Smith, o livro A Verdadeira História dos Três Porquinhos!, publicado pela Companhia das Letrinhas e selecionado para os Leitores Iniciantes da Leiturinha, conta a história de Alexandre T. Lobo. Alex, como prefere ser chamado, apresenta aos leitores o que ele chama de a verdadeira história dos três porquinhos. Tudo começou por causa de uma xícara de açúcar e uma crise de espirros… Alex arrisca dizer que sua fama de mau está relacionada à sua alimentação envolver alguns bichinhos fofinhos, como coelhinhos e porquinhos. Mas afirma: esse é apenas o seu jeito de ser. Afinal, “se os cheeseburgers fossem uma gracinha todos iam achar que você é mau”. No final da história, os pequenos leitores acabam percebendo que o Lobo e os porquinhos não são assim tão diferentes. Cada um tinha a sua motivação. O Lobo queria apenas fazer um bolo de aniversário para a sua querida vovozinha. Se nesse meio tempo, algum presunto, ou melhor porquinho, deu sopa, foi um azar (ou sorte?) do destino. |
A importância de outras perspectivas
Assim como na vida, na literatura uma única versão de uma história também tem seus perigos. Um deles é desestimular a criatividade dos leitores, afinal, se existe uma só história, não há espaço para outros olhares. Dessa maneira, a história de Alex, o Lobo, apresenta aos pequenos a importância de buscar e construir outras perspectivas sobre algo. Essa atitude contribui para desconstruir estereótipos e estimular cidadãos cada vez mais empáticos.
Essa é uma ótima oportunidade para você e seu pequeno se perguntarem sobre outros vilões. Qual será a versão do Lobo Mau da Chapeuzinho Vermelho? E da bruxa de João e Maria? Se por acaso descobrirem algo sobre a história desses vilões compartilhem aqui com a gente!
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