Como estimular o desenvolvimento do bebê?

nov 17, 2020 | 0 - 3 anos

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Por vezes, o tempo acelerado do mundo dos adultos atropela. E isso pode gerar um descompasso no ritmo orgânico dos pequenos e pequenas. No entanto, é primordial preservar o desenvolvimento global de nossas crianças.

Os três primeiros anos de vida fazem parte do período conhecido como primeiríssima infância, e são fundamentais para que este desenvolvimento aconteça de forma harmoniosa. Tanto nos aspectos físicos e sociais, quanto emocionais e cognitivos. Nesse sentido, como estimular o desenvolvimento do bebê?

A importância da primeiríssima infância

Durante os três primeiros anos de vida, o cérebro do bebê está bastante receptivo aos estímulos e à aquisição de habilidades. Além disso, é nesta fase da vida humana que ocorrem os primeiros contatos com o ambiente. Justamente, são essas interações que irão, por meio das experiências vivenciadas, refletir nos anos futuros e na maneira da criança se relacionar com o mundo e também com as pessoas a sua volta.

Como estimular o desenvolvimento do bebê?

1. Conte histórias

Vale desde ler livros infantis e declamar poesias, quanto simplesmente narrar os acontecimentos do dia a dia. Lembre-se que as primeiras “leituras” feitas pelo ser humano são daquilo que lhe rodeiam. Ou seja, das vozes das pessoas que o cercam, do toque, das expressões faciais e das percepções que chegam através dos sentidos.

Assim, ao falar ou ler para o bebê, a cadência, a entonação, o ritmo e o afeto apresentam a intenção para com este bebê e confirmam sua existência. Além de estimular o desenvolvimento da linguagem, imaginação e criatividade, por exemplo.

2. Ouça música com os pequenos

O som é uma das primeiras manifestações do ser humano. Com o tempo, o recém-nascido aprende a imitar as características vocais das pessoas ao seu redor. Logo, ele emite seus próprios sons. Neste momento, iniciam as primeiras “canções”, que são um jogo entre sons e gestos.

Para além do desenvolvimento neurológico, as músicas estreitam o vínculo afetivo e proporcionam momentos de calmaria e sensações agradáveis. Por isso, as músicas são importantes durante a gestação, no parto, no puerpério, na amamentação e nos momentos em família. Outras opções válidas são brinquedos, como chocalhos e instrumentos de percussão. Porém, eles devem ser apresentados de acordo com a idade do bebê.

3. Dance com o bebê

Seja na gestação ou com o bebê nos braços, dançar de maneira livre e liberta promove o movimento da energia vital. Ainda, estabelece harmonia, traz leveza e balanço para este período de intensas adaptações. Tanto para a família, quanto para o bebê.

Em outras palavras, a dança permite o vai e vem dos sentimentos, possibilita fluidez na expressão das emoções por meio das músicas, movimentos e sentimentos vivenciados. Experimente dançar grávida, dançar com o bebê e dançar em família. Assim, você fortalece os vínculos, além de estimular o raciocínio, o ritmo, a coordenação e também o esquema corporal dos pequenos.

4. Incentive os movimentos livres

Cada vez mais, o bebê passa a perceber e interagir com o universo a sua volta. Assim, após os primeiros meses de vida, os movimentos começam a ganhar contornos e novas intenções. Aos poucos, oferecendo o apoio necessário para cada fase do desenvolvimento infantil, é possível apresentar novas posições e possibilidades, como gestos. Isso contribui para o fortalecimento muscular e coordenação motora do bebê.

Com a devida supervisão, também é importante incentivar o bebê a se movimentar livremente, explorando seu próprio corpo e o espaço. Primeiro, em um tatame no chão, na grama, na areia. Depois, em contato com a natureza, no subir e descer de árvores e escadas, em brincadeiras e atividades. Em conclusão, cada fase apresenta muitas oportunidades!

5. Proporcione estímulos sensoriais

Somos seres sensoriais. Então, desde bebês, interpretamos o mundo e adquirimos conhecimento por meio dos nossos sentidos. A visão, audição, tato, olfato e paladar, assim como o movimento e o equilíbrio, auxiliam no desenvolvimento e aquisição de habilidades. É o caso da aprendizagem, coordenação motora, memória, atenção, equilíbrio, interação social e emocional, por exemplo.

Dessa maneira, a estimulação sensorial do bebê pode acontecer com brinquedos próprios para este fim. Mas também ocorre quando o pequeno está em contato com texturas, cores, cheiros e diferentes sons. Esses estímulos podem ser explorados na rotina de cuidados no ambiente familiar. Podem também ser resultado do contato com o ambiente. A natureza, a propósito, apresenta um repertório riquíssimo para todos os sentidos.

A importância da família

A participação ativa dos pais ou responsáveis no desenvolvimento do bebê é essencial. Afinal, é sua responsabilidade promover e garantir um ambiente adequado para que este processo natural aconteça de forma plena.

Como resultado, é bastante importante de ofertar um continente afetivo. Isto é, que inspire cuidado e suporte emocional. Por isso, os estímulos podem começar antes mesmo do nascimento. E não devem parar mais!

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Juliana Di Lorenzo

Mãe da pequena Olívia e psicóloga. Após vivenciar as transformações e vicissitudes da maternidade, escolheu por dedicar seus estudos e práticas à psicologia perinatal e parental. Atua no atendimento clínico e grupos terapêuticos, pois acredita nas possibilidades da fala e escuta compartilhada. *Juliana é especialista em psicologia e foi convidada pelo Blog Leiturinha para compartilhar sua opinião com as nossas famílias leitoras.

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