Escola, inglês, natação, ballet, judô, robótica… ufa! A agenda das crianças está cada vez mais extensa e preenchida. No intuito de preparar nossos filhos para o futuro e dar a eles oportunidades de aprenderem novos conteúdos, muitas vezes, podemos sobrecarregar os pequenos com muitas atividades. É claro que a intenção é boa e, na medida certa, essas atividades estimulam e auxiliam no desenvolvimento emocional, intelectual e físico das crianças. No entanto, é preciso moderação. Mas como saber se meu filho está sobrecarregado?
A importância do ócio na vida das crianças
Na rotina das crianças precisa existir também tempo para brincadeiras e momentos em que não haja nenhuma atividade pré-estabelecida. O ócio permite que elas criem, inventem e estimulem a imaginação e a fantasia.
Algumas crianças gostam de praticar diferentes atividades e têm energia sobrando, mas, em alguns casos, podem apresentar sinais de ansiedade e esgotamento.
Como saber se meu filho está sobrecarregado?
Esteja atento aos sinais que a criança dá, escute o que ela fala e dê um espaço para que ela possa expressar o que sente.
Alguns sinais que podem aparecer com a sobrecarga são:
- Ansiedade;
- Agitação excessiva;
- Irritação;
- Desânimo;
- Alterações de sono;
- Perda ou ganho de peso acentuadas;
- Sintomas físicos (dor de cabeça, dor de barriga, dor de estômago);
- Agressividade;
- Medo;
- Preocupação.
A sobrecarga na infância pode aumentar muito a ansiedade da criança e no futuro trazer prejuízos a sua autoestima, confiança, segurança e seus relacionamentos interpessoais.
Converse com seu filho, negocie as atividades que deve ser feitas, quais são prioridade, quais são indispensáveis e quais são aquelas que podem ser um hobby, um momento de lazer.
Quando os pais e os adultos em volta estão atentos, é possível dar voz para a criança e ajudá-la a identificar o que sente, priorizando sempre o bem estar físico e emocional desta.
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