Na pegada do consumo consciente, a feira de troca de brinquedos surge com cada vez mais força, estimulando uma nova forma de descartar e adquirir “novos” brinquedos para os pequenos! A proposta é que as famílias possam separar brinquedos ou jogos que já não usam mais por brinquedos ou jogos que sejam interessantes. O mais legal é que essas feiras podem acontecer em qualquer lugar e ser organizada por qualquer um. Saiba mais sobre a feira de troca de brinquedos para organizar uma aí na escola do seu filho ou no bairro de casa!
Como organizar uma feira de troca de brinquedos?
A ideia das feiras de troca de brinquedos é simples: cada um reúne e leva os brinquedos e jogos que já não são mais usados em casa e se organizam em um espaço comum para realizar as trocas. Vale na pracinha do seu bairro, no pátio da escola ou até na sala de casa. O que importa mesmo é ajudar os pequenos a criarem essa consciência sobre o que estão comprando ou consumindo.
6 regrinhas básicas da feira de troca de brinquedos
A principal regra é não separar brinquedos quebrados ou jogos faltando peças. Afinal, a ideia é reaproveitar e praticar o consumo consciente. Por isso, tem que ser coisas em bom estado, vale sempre pensar: eu gostaria de pegar esse brinquedo para meu filho em uma feira? Se a resposta for não pelo mau estado do objeto, então é melhor não levar. Confira aqui outras regrinhas essenciais para organizar sua feira de troca de brinquedos:
1. Identifique os brinquedos, a esteira e o crachá com adesivos com o nome da criança. Isso facilita os encontros.
2. Os ajudantes estão aqui para auxiliar. Não hesite em procurá-los.
3. Explique o conceito de trocas para a criança. Assim, fica mais fácil lidar com possíveis arrependimentos e frustrações.
4. As trocas devem acontecer com o consentimento das crianças envolvidas. Se uma criança não quiser trocar, respeite sua decisão.
5. A bancada de “brinquedos sem dono” funciona como ponto de troca direta, local em que a criança deposita um brinquedo e pega outro. Isso pode ajudar a socializar a uma nova troca.
6. Este é um espaço de trocas, não de venda de objetos. Afinal, trocar é mais divertido que comprar.
Pronto! Agora você você tem o que precisa para montar sua própria feira de troca de brinquedos. Ah, e o Programa Criança e Consumo, ligado ao Instituto Alana, estimula e dá suporte para que qualquer pessoa possa organizar uma feira de brinquedos. No site deles é possível ter acesso a convites, cartazes de divulgação, guia com as “regras” que devem ser seguidas nas feiras (para que não aconteçam vendas, somente trocas, por exemplo) e outros materiais úteis.
Leia também:
- O papel do brinquedo no desenvolvimento infantil
- Gentileza urbana: 5 cidades para andar de bicicleta com os pequenos
- Loja Leiturinha lança categoria com livros para educadores
