Por que é importante dar limites às crianças e como fazer isso de forma respeitosa?

jun 29, 2023 | Criança, Educação, sem categoria

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Sabemos que é importante estabelecer limites para às crianças, mas nem sempre é facil, não é?  Se divertir, brincar, passear, comer coisas gostosas e fugir da rotina é muito bom, e de vez em quando está tudo bem fazer isso, mas para o desenvolvimento emocional das crianças os limites são tão importantes quanto amor e carinho.

Encontrar o equilíbrio entre o afeto, a permissividade e a autoridade nem sempre é uma tarefa fácil, mas é extremamente importante. O “não” que a criança ouve dos pais, na medida certa, pode ser uma boa maneira de ensiná-la a lidar com as frustrações e as emoções que surgem quando as coisas não saem como ela planeja.

O “não” traz uma frustração e a frustração traz raiva. Ensinar os pequenos a lidarem com esse tipo de sentimento é fundamental para que eles amadureçam, já que quando jovens eles ainda não sabem administrar muito bem as emoções, especialmente aquelas que são consideradas negativas. 

Os limites ajudam a dar contorno à criança e, mesmo que ela pareça não gostar, trazem sensação de segurança, proteção e acolhimento.

6 Dicas para ajudar a dar limites para as crianças de forma respeitosa

Agora, como tudo na nossa vida, o equilíbrio é fundamental! Dar limite não significa falar não o tempo todo e nem ser autoritário. É preciso dosar o que cabe em cada situação. Para isso, algumas dicas podem ajudar:

  1. Pensem primeiro entre os adultos quais regras são mais importantes para o dia a dia da casa e da família e em seguida conversem com as crianças. 
  2. Evitem criar regras demais – tudo em excesso perde o sentido.
  3. Expliquem o motivo de cada uma das regras de forma clara e como cada um pode colaborar – exigir algo “porque eu estou mandando” não é legal.
  4. Estejam abertos a negociações e escutem as colocações das crianças – é muito mais fácil que todos se comprometam com aquilo o que definiram juntos do que com algo que foi imposto.
  5. Saibam que existem exceções – ceder de vez em quando a um pedido da criança ou em uma situação específica também faz parte. Apenas deixe claro que a regra não está sendo mudada, mas que vocês estão adaptando um caso em particular.
  6. Estejam sempre abertos ao diálogo. Não existem nada melhor e mais benéfico para o bem estar de todos do que uma boa conversa.

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Flávia Carnielli

Mãe da Maria Clara e da Rafaela, mestre em psicologia clínica, especialista em psicologia perinatal e formada em psicoterapia infantil. *Flávia é especialista em psicologia e foi convidada pelo Blog Leiturinha para compartilhar sua opinião com as nossas famílias leitoras.

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