Qual a importância das regras na vida do seu filho?

Estou proibindo demais? Estou sendo muito permissivo(a)? Deveria ser mais rigoroso(a)? Ou talvez pegar mais leve? Saber os limites na criação dos filhos é um desafio e tanto, sendo uma questão que mexe com muitos pais e mães. Afinal, conforme os pequenos crescem, cresce também sua autonomia e as situações em que querem fazer valer suas próprias vontades se tornam cada vez mais frequentes. E aí? Qual a importância das regras para crianças? Qual a melhor maneira de estabelecê-las e como saber se não estamos exagerando?

A importância das regras para crianças

Assim como a rotina, as regras e os limites são fundamentais, pois saber até onde pode ir, colabora para que as crianças se sintam mais seguras e confiantes, estimulando o autocontrole e ensinando-as a viver em família e em sociedade. Ao aprender a respeitar as regras e os limites estabelecidos no núcleo familiar, os pequenos se preparam para se adaptar em comunidades maiores, como a escola e, futuramente, o ambiente de trabalho, por exemplo. “Para a criança, muitas vezes, o mundo ainda é desconhecido e traz muitas inseguranças, apresentar a elas alguma dinâmica com estruturas para a conduta do dia a dia transparece bastante segurança”, afirma a pedagoga Fernanda Veiga.

Como estabelecer regras?

Fazer as refeições à mesa, tomar banho antes de dormir, se deitar até às dez da noite, lavar o prato depois de usar… E por aí vai. Cada família determina suas próprias regras, de acordo com sua rotina e seus valores. Porém, independente das regras que você estabeleça, o ideal é introduzi-la na rotina do seu pequeno de forma bastante clara. Converse e explique, calmamente, perguntando se restou alguma dúvida. Combine com a criança o que é preciso fazer, por que é importante que isso seja feito e qual será a consequência, caso a regra não seja cumprida. Outro ponto muito importante é que as regras sejam executáveis e adequadas à idade do seu filho e, em caso de descumprimento, não ameace com “castigos” que não terá coragem de fazer.

Outra dica é dar alguma liberdade dentro da regra estabelecida, permitindo alguma flexibilidade sem perder a autoridade, como deixar que a criança escolha entre duas ou três possibilidades, ou que decida a ordem que irá realizar as coisas que precisa fazer. Organizar os brinquedos antes e depois escovar os dentes, ou vice-versa, por exemplo. Conforme seu pequeno cresce, a flexibilidade de algumas regras pode aumentar, permitindo uma maior autonomia e negociação, e, inclusive, a sua participação e envolvimento no momento de estabelecê-las. Segundo Fernanda, “os combinados também fazem parte do processo e são essenciais para trabalhar a responsabilidade e o compromisso com a criança. No entanto, existem regras inegociáveis – como os afazeres da escola, alimentação, higiene e a hora de dormir, por exemplo – e as que são negociáveis, aquelas que não dizem respeito à saúde e às obrigações da criança, e que vão variar de família para família.”.

Qual o limite?

O mais importante é que as regras sejam claras, coerentes, firmes, constantes, consequentes e, como dito ali em cima, adequadas à faixa etária da criança. E, embora elas sejam fundamentais para a vida e o desenvolvimento dos pequenos, é importante se atentar para que a rotina da casa não se torne muito rígida e inflexível. “Os pais devem levar em conta a personalidade do pequeno e discipliná-lo de forma nem muito permissiva, nem excessivamente autoritária. As regras quando impostas com equilíbrio contribuem para que a criança explore o ambiente respeitando seus limites e também para que consiga cada vez mais atingir sua maturidade”, conclui a pedagoga.

Como você educa seu filho diz muito sobre quem você é

Um dos principais papéis dos pais na vida dos filhos é transmitir seus valores e crenças sobre o mundo. Isso, inclusive, é muito importante para que nossas crianças se tornem adultos éticos no futuro. A forma como pais e mães transmitem seus valores aos pequenos, diz muito sobre sua forma de ser e de exercer seu papel. De maneira geral, a liderança familiar pode ser exercida de três formas, levando em consideração a maneira como os pais educam e lidam com seus pequenos. Que tipo de pai/mãe você é? (Continue lendo)

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn

Posts relacionados:

Acompanhe nossas redes sociais