A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda: bebês de até seis meses de idade devem ser alimentados exclusivamente de leite materno e depois, mesmo consumindo alimentos sólidos, devem continuar sendo amamentadas até os 2 anos. E são muitos os benefícios do aleitamento materno para mãe e bebê. Veja a seguir a relação da amamentação com o desenvolvimento infantil
Fortalecendo o vínculo
Com seu leite, a mãe oferece não somente um alimento, como também segurança e acolhimento ao bebê. Durante a amamentação o bebê começa a entender, por meio de diversos sinais que a mãe transmite, que está amparado. E essa sensação de segurança traz reflexões positivos para a criança ao longo de todo seu desenvolvimento.
Saúde de ferro
O leite materno é o melhor alimento para a saúde dos pequenos, já que, entre outras coisas, ajuda a combater infecções na infância, pode evitar 13% das mortes das crianças com menos de 2 anos. Além de proteger o bebê de alergias.
Segundo o Portal da Saúde, do Ministério da Saúde, 6 milhões de crianças podem ser salvas a cada ano com o aumento das taxas de amamentação exclusiva até os 6 meses de vida, isso porque metade dos casos de diarreia e um terço das infecções respiratórias em crianças seriam evitadas com o leite materno. Além disso, a amamentação também traz benefícios para a saúde da mulher, como a redução do risco de desenvolver câncer de mama e de ovário.
Bebês mais inteligentes
Uma pesquisa feita na cidade de Pelotas por 30 anos acompanhou um grupo de 3,5 mil pessoas desde seu nascimento, uma das mais importantes conclusões tiradas foi que bebês amamentados por mais tempo mostraram níveis mais altos de inteligência, escolaridade e até renda financeira na fase adulta. Isso se daria graças à presença de ácidos graxos saturados presentes no leite materno e que são essenciais para o desenvolvimento do cérebro.
E quando a mãe não pode ou consegue amamentar?
Algumas mães não conseguem ou não podem amamentar o bebê, nesses casos os pais ou responsáveis pelo bebê podem procurar pelos bancos de leite humano que recebem e fazem doações de leite materno. Em outros casos, o pediatra pode recomendar a complementação compatível com a idade da criança.
Fonte: Coleção Amamentação, Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
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