Você sabia que o não que as crianças ouvem dos pais pode ser a primeira grande frustração delas e, por esse motivo, pode ser uma maneira bastante interessante de ensiná-las a se prepararem para dificuldades que poderão enfrentar ao longo da vida?
Por mais difícil que seja ver o filho chateado, nervoso e irritado, os pais não devem evitar esses momentos e nem ficar com medo deles, pois isso pode deixar a criança pouco tolerante à frustração e impedir que ela aprenda a lidar com esse tipo de situação, que cedo ou tarde irá acontecer.
Lidando com o choro e aprendendo a expressar as emoções
É bem provável que o choro apareça quando a criança se sentir frustrada, mas tudo bem. O choro nada mais é do que a manifestação da criança diante da insatisfação, já que na infância elas ainda não têm recursos verbais e nem repertórios de comportamento suficientes para se expressar com clareza. Dessa forma, o choro pode explodir e servir como forma de expressão para os pequenos.
É importante que os pais entendam esse comportamento e permitam que ele aconteça, dando espaço e tempo para a criança se expressar e, à medida que ela for se acalmando, acolher e explicar a situação. Isso não significa permitir que a criança machuque ninguém ou quebre alguma coisa, mas sim que possa falar o que sente e chorar se tiver vontade.
O equilíbrio é o segredo!
Claro que, como sempre digo, o bom senso e o equilíbrio são fundamentais. Os pais não precisam negar tudo aos filhos, e nem agir de maneira ríspida ou autoritária nesse momento. Conversar com a criança, explicar a situação e os motivos de cada decisão é sempre importante.
Dessa forma, ela pode aos poucos ir criando mecanismos próprios de tolerância à frustração, aprender a contornar situações desagradáveis e seguir e frente.
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