Os atos de respirar, mastigar e deglutir fazem parte da vida humana. Por isso, muitas vezes, acreditamos que esses processos são feitos de forma automática, até mesmo por um recém-nascido. E então, acabamos não prestando atenção se o bebê está respirando corretamente. No entanto, você sabia que a má respiração do bebê pode interferir na sua qualidade de vida e no desenvolvimento infantil? 👶 Descubra mais sobre esse assunto acompanhando o texto a seguir!
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A relação entre mastigação, deglutição e respiração do bebê
Apesar de serem funções diferentes do corpo humano, a respiração, a mastigação e a deglutição estão bastante ligadas. Por isso, quando um bebê ou uma criança respira mal, pode ter a amamentação, audição e até o paladar prejudicados. Isso se deve, sobretudo, por conta da forma como o bebê coordena seus esforços vitais.
Nesse sentido, desde o nascimento, é fundamental observar se o bebê está respirando pelo nariz. 👃 Se a sua respiração não for nasal, ele não conseguirá coordenar as ações de sugar e ingerir o leite materno, por exemplo. Ou seja, a respiração do bebê é importantíssima para a nutrição e o desenvolvimento infantil.
5 coisas que a má respiração do bebê pode desencadear
A importância da respiração parece um pouco óbvia, não é mesmo? Porém, preparamos uma lista com alguns itens que você nem imaginava que poderiam ser afetados por uma má respiração do bebê! Confira abaixo:
1. Amamentação
Quando se trata de nutrição, a respiração é essencial para que a amamentação seja eficiente. 🍼 Respirar pelo nariz, ajuda no desenvolvimento da coordenação, sucção e retirada do leite da mama. Assim, a respiração ajuda com que o bebê faça um maior aproveitamento do momento da mamada.
2. Desenvolvimento facial
Quando o bebê respira pelo narizinho, a movimentação do ar entrando pela cavidade nasal ajuda a desenvolver e fazer com que os seios nasais cresçam, auxiliando assim no desenvolvimento facial do bebê. 👶🏾 E, por sua vez, isso é importante porque os seios nasais precisam crescer para a criança respirar bem e o ar passar livre pelo narizinho!
3. Paladar
Você sabia que a respiração é responsável por 80% do sabor que sentimos? E isso começa a ser desenvolvido ainda na primeira infância, se estendendo por toda a vida. Na vida adulta, por exemplo, podemos ter alguns exemplos do quanto a respiração contribui com o nosso paladar: basta que estejamos resfriados para que percamos nosso paladar, não é mesmo? Pois é! Saiba que isso ocorre da mesma forma quando somos bebês e crianças.
Na boca, sentimos apenas cinco sabores: azedo, amargo, doce, salgado e umami. Enquanto isso, a nossa respiração possui células que detectam até 80 mil tipos de sabores. Nesse sentido, respirar bem está diretamente ligado ao paladar e ao gosto dos diferentes alimentos.
Além disso, é por conta dessa mesma razão que a nossa respiração pode atiçar o nosso paladar, nossa fome e nossa vontade de comer algo bem específico. 🌽 Afinal, basta sentirmos o cheiro que o cérebro pode nos remeter à lembrança de um alimento gostoso!
4. Audição
Quando a criança respira mal, a mucosa do nariz pode hipertrofiar e apertar a tuba auditiva, que regula a pressão da orelha externa com a orelha média. E então, a acuidade auditiva da criança pode ser prejudicada. 👂
Afinal, se essa regulagem da pressão não é feita de maneira eficiente, a audição fica rebaixada, como se o bebê estivesse andando de avião. Assim, a criança ouve menos e não consegue acompanhar o caminho que o nervo auditivo desenvolve, até os sete anos, para o processamento auditivo central, atrapalhando a velocidade que a criança vai interpretar aquilo que ouve.
Por fim, a má qualidade da respiração do bebê quando afeta a acuidade auditiva da criança, pode trazer complicações também relacionadas ao seu desenvolvimento cognitivo e educacional. Isso porque a criança poderá encontrar desafios em seu processo de aprendizagem.
5. Postura
Quando a criança apresenta dificuldades para respirar pelo nariz e cresce respirando pela boca, ela precisa de várias outras adaptações anatômicas. E isso envolve não apenas a boca, mas o corpo todo também.
Isso mesmo: a má respiração do bebê afeta até mesmo questões posturais, já que deixa a musculatura da região mais fraquinha, dificultando a ingestão de alimentos mais duros e fibrosos, por exemplo. E em casos mais específicos, pode até gerar alterações na fala e fraqueza na hora de engolir, que é chamada de disfagia.
Um dos principais sinais da má respiração do bebê é o surgimento de olheiras. Além disso, a atenção das crianças que respiram pela boca também costuma ser prejudicada. Por isso, assim que você perceber que o bebê está com dificuldades para respirar pelo nariz, deve levá-lo prontamente a um profissional especializado, como um fonoaudiólogo(a). Ele que poderá ajudar e normalizar a situação!
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