Educar um filho não é fácil. Por mais que o amor seja infinito, a vontade enorme e a ajuda muita, criar uma criança é uma tarefa que exige muito dos pais. Junto com todas as obrigações, cuidados, carinhos, dúvidas e trabalho, chegam sempre os palpites! Faça assim, faça aquilo, daquele jeito, diga isso, segure assim… Seja dos amigos, da família, dos colegas de trabalho ou na internet, sempre se diz muito sobre o que fazer e como fazer para educar seu pequeno da forma “mais adequada”, quando na verdade, a forma mais adequada é aquela que você encontrou, a que você consegue e a que você criou junto de seu filho.
5 coisas para não fazer com seu pequeno
Mas, sabendo que as dúvidas e as inseguranças sempre surgem e que, muitas vezes, os pais ficam desesperados atrás de dicas, informações e ajuda, nós elencamos aqui 5 coisas para não fazer com seu pequeno. Pensando que, às vezes, repetimos algumas atitudes automáticas sem perceber o quanto elas podem impactar na vida das crianças. Confira:
1. Rotular
É muito comum usarmos com crianças – e até adultos – frases como: “Você é muito bagunceiro”, “Você é muito desatento”, “Você é muito desobediente”… E por aí vai. Frases assim, sejam elas negativas ou positivas, acabam rotulando as pessoas, o que impacta diretamente na autoestima e na forma como nos vemos, e isso não é legal, especialmente durante a infância. Portanto, esteja atento e prefira sempre repreender ou elogiar ações específicas ao invés de generalizar e rotular, como por exemplo: “Filho, preste atenção enquanto falo com você”, “Você precisa organizar seu quarto” ou “Gostei/Não gostei disso que você fez”.
2. Dar explicações desnecessárias
Às vezes, por hábito ou para não soar muito autoritário, os pais acabam dando muitas explicações para dizer algo ou fazer um pedido simples. Por exemplo, diz “Filho, vá tomar banho porque precisamos sair daqui em meia hora para chegarmos a tempo de ir à casa da sua avó”, ao invés de dizer simplesmente: “Filho, vá tomar banho agora, por favor.”. Dar muitas explicações não vai, necessariamente, fazer com que seu pequeno fique mais mais ou menos motivado para fazer algo, mas pode, pelo contrário, gerar argumentações. Por isso, prefira sempre ser breve, claro e objetivo. Isso não significa ser rude, mas é importante entender que nem sempre os pequenos precisam saber tooodos os detalhes de tudo.
3. Dar sermões
Quanto mais novos, menos tempo os pequenos conseguem focar sua atenção em algo. Por isso, sermões longos acabam não sendo efetivos para passar a mensagem que desejamos. Então, assim como no item acima, vale mais ser claro e objetivo no momento de repreender alguma atitude do que passar um tempão dizendo e repetindo a mesma coisa. Se sentir a necessidade de se aprofundar nessa questão, procure fazer isso em um outro momento, quando tiver a oportunidade para uma conversa, ao invés de fazê-lo na hora do acontecido, quando a criança já estará chateada.
4. Fazer perguntas retóricas
Assim como as ameaças vazias não comunicam nada, as perguntas retóricas também não, demonstrando apenas a sua insatisfação e, dependendo da idade, confundindo a criança. Por isso, ao invés de dizer “Você não arrumou o seu quarto de novo?”, opte por “Arrume o seu quarto, por favor, está muito bagunçado”.
5. Usar de chantagem emocional
O termo pode até soar “pesado”, mas a verdade é que fazemos isso sem nem notar. Frases como “Fiquei decepcionado com você” ou “Eu trabalho o dia todo e você me trata assim quando chego em casa!” são comuns e até parecem inofensivas. No entanto, além de serem ineficazes, este tipo de fala transfere aos pequenos um peso emocional desnecessário, fazendo-os sentir-se culpados por coisas que às vezes eles nem têm culpa.
E você? O que acha que não podemos fazer no momento de educar nossos pequenos? Comente aqui!
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