Bebê imaginado X bebê real: das expectativas à realidade

jun 19, 2018 | Família

GANHE PRESENTE DUPLO! Crescer com Leiturinha é mais divertido! Mas é por tempo limitado! Mochila da Iara + Régua do crescimento grátis no 1º kit! Botão: ASSINAR LEITURINHA

Você já ouviu falar em bebê imaginado?

Você sabia que a relação entre a mãe e seu bebê tem início desde o período pré-natal? É isso mesmo! Com a confirmação da gravidez, essa relação já começa a se estabelecer, baseada inicialmente nas expectativas da mãe sobre o filho. Além do crescimento físico da criança, ocorre no mundo interno da mulher a formação da ideia de ser mãe e a construção de uma imagem do bebê.

Leia para o seu bebê durante a gravidez com estas 4 dicas

Aos poucos, a mãe vai criando uma carinha para o bebê, atribuindo-lhe características físicas e de personalidade, e à medida que o feto cresce no útero da mãe, ela passa a criar fantasias sobre o filho que está gerando, através de um trabalho psíquico de construção do bebê chamada de bebê imaginado. Movimentos, imagens e ultrassonografias permitem novas construções que se iniciam logo que a mulher se percebe grávida, dando forma à nova pessoa que surgirá em seu corpo, originando o bebê imaginado.

Quando o bebê nasce…

Os estudos nessa área da psicologia apontam que, ao nascer, o bebê real não corresponde totalmente ao bebê imaginado pela mãe. Por esse motivo, ela precisa se reorganizar emocionalmente, para conseguir identificar as necessidades e desejos do bebê que está ali. É partir daí que ela estará pronta para conhecer o filho real, o que significa se atentar para suas próprias características.

Não precisa se preocupar!

Não existe nada de errado nesse estranhamento inicial. À medida que os dias passam, com a interação entre a mulher e a criança, as diferenças são superadas a partir dos cuidados que a mãe oferece ao bebê. A cada banho, troca de fralda, mamadas ou, simplesmente, quando pega o filho no colo, a mãe vai reconhecendo seu bebê, entendendo melhor suas necessidades e se sentindo cada vez mais confiante no papel materno. 

É preciso apenas tempo, dedicação, paciência e muito amor ao longo dessa jornada!

Leia também:

Flávia Carnielli

Mãe da Maria Clara e da Rafaela, mestre em psicologia clínica, especialista em psicologia perinatal e formada em psicoterapia infantil. *Flávia é especialista em psicologia e foi convidada pelo Blog Leiturinha para compartilhar sua opinião com as nossas famílias leitoras.

    Acompanhe nossas redes sociais