Infelizmente, as fortes imagens do conflito e as notícias da guerra entre a Ucrânia e a Rússia já estão por toda parte. Seja na televisão, nas redes sociais, nos jornais e também nas conversas do dia a dia. Uma triste realidade de dor e destruição, que impressiona os adultos. Imagine, então, os pequenos e pequenas! 😔 Pensando nisso, como explicar as guerras para uma criança? Se você também quer descobrir como abordar um assunto tão delicado e difícil em sua casa, acompanhe o texto abaixo e confira nossas dicas!
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Como explicar as guerras para uma criança?
Na verdade, não é nada simples explicar as guerras para uma criança, já que o assunto costuma ser complexo e de difícil compreensão. Inclusive, para muitos adultos! Por isso, a princípio, tente apenas responder as perguntas que a sua criança fizer sobre a disputa.
Explique, por exemplo, que um conflito desses costuma surgir quando duas partes não chegam a um acordo, muitas vezes porque têm interesses diferentes. Já caso a sua criança seja mais velha, não deixe de fazer uma boa pesquisa antes de ensinar, de forma clara e objetiva, sobre o significado e também as consequências de uma guerra.
Além disso, fale também sobre os valores que promovem a paz, como respeito e tolerância, e o quanto eles são importantes para o bem-estar de todas as pessoas. Converse sobre a importância da empatia, do amor e do carinho, que ajudam a transformar o mundo. E como tudo isso depende de cada um de nós! 😉
Mas atenção: ao falar sobre assuntos delicados, como é o caso das guerras, considere a etapa do desenvolvimento da sua criança. O que pode variar de acordo com sua idade e contexto no qual ela está inserida, por exemplo. Na dúvida, opte sempre pela simplicidade e lembre-se de que não há a necessidade de entrar em muitos detalhes.
Por fim, cuide também da exposição dos pequenos e pequenas às fotografias e vídeos dos conflitos, que podem ser extremamente sensíveis. De fato, é importante que os adultos contextualizem o presente para seus filhos e filhas, porém as crianças não devem entrar em contato com imagens de violência.
Mas, afinal, por que existem guerras?
As guerras são episódios lamentáveis, que costumam ocorrer devido a disputas de poder, território, intolerância e muitos outros motivos econômicos, sociais e culturais. Ainda que muitas guerras tenham feito parte da história da humanidade, todas elas destruíram países, cidades e famílias inteiras, deixando marcas profundas e muitos desequilíbrios.
Por isso, quando for explicar as guerras para sua criança, reforce que a melhor estratégia é sempre o diálogo. 💬 Mesmo as piores brigas não devem se tornar guerras. Ensine aos pequenos e pequenas que é sempre possível encontrar uma solução sem usar a força, controlando as emoções e protegendo as pessoas.
Outro ponto importante é enfatizar também a importância de buscar fontes confiáveis sobre os conflitos, para que informações falsas e perigosas não sejam passadas adiante. Muitas das fake news são enganosas e propagam a desinformação, promovendo até teorias da conspiração. Por isso, é essencial estar atento(a) e não compartilhar qualquer mensagem que não pareça verdadeira.
Tranquilize e acolha os pequenos e pequenas
As guerras podem gerar sentimentos diversos, como medo, ansiedade, angústia e tristeza. 😰 Por isso, é normal que as crianças demonstrem insegurança e agitação. Como pai, mãe ou pessoa responsável, seu papel é acolher as crianças e validar suas emoções.
Para que os pequenos e pequenas se sintam ainda mais seguros, você pode utilizar mapas e mostrar para elas onde os conflitos estão acontecendo. Além disso, apresentar para as crianças as iniciativas internacionais que protegem, apoiam e cuidam dos refugiados e imigrantes é outra maneira de tranquilizar as crianças.
Inclusive, saiba que é possível contribuir com a ajuda humanitária e apoiar as vítimas de guerras. Inúmeras iniciativas para os refugiados trabalham para oferecer doações financeiras, alimentos, roupas e medicamentos, por exemplo. Por isso, que tal mobilizar a sua família para ajudar as pessoas que foram afetadas pelas guerras? 🤍
Livros para conversar sobre as guerras com as crianças
Os livros infantis são uma excelente estratégia para apresentar temas complexos para as crianças, já que apresentam até os temas mais difíceis de maneira lúdica e sensível. Nesse sentido, que tal conhecer algumas obras especiais, que apresentam as histórias dos refugiados de guerras e também imigrantes para os pequenos e pequenas? Confira as dicas da Loja Leiturinha:
A Menina Que Abraça o Vento
Esta é uma narrativa de encher o coração de emoção. 💛 O livro A Menina Que Abraça o Vento é um convite para sua criança assimilar de maneira leve e delicada a história de vida dos refugiados, sobretudo nos sensibilizando para que possamos sempre acolhê-los.
Nesta idade, a criança já é capaz de compreender assuntos delicados e ressignificá-los, por isso é tão importante falarmos sobre eles com muita clareza e segurança. E a literatura sempre será aliada nessa missão!
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Olha Aqui o Haiti! / Le Voilà Le Haiti!
Olha Aqui o Haiti! / Le Voilà Le Haiti! é uma obra bilíngue (português-francês), que retrata a saga de uma família de imigrantes haitianos até chegar a São Paulo. Na história, o pequeno Jacques não vê a hora de encontrar Léon, seu primo também haitiano, que já está no Brasil há seis anos.
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Grande Sertão: Veredas em Quadrinhos
Já imaginou ver um clássico em história em quadrinhos? O livro Grande Sertão: Veredas em Quadrinhos vai apresentar a obra do grande autor brasileiro Guimarães Rosa para as crianças! Serão deliciosos momentos de leitura, que levarão as famílias a conhecer ainda mais sobre a literatura de nosso país.
Grande Sertão: Veredas em Quadrinhos é uma adaptação cuidadosa de uma das maiores obras da literatura brasileira, que reúne questões universais como a existência, o sentido da vida, o amor e a guerra, a partir de um cenário regional, nos confins do Sertão. 💭
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Livres e Iguais!
Livres e Iguais! é um livro para celebrar a Declaração Universal dos Direitos Humanos! 🙌 Ele é composto de 30 cartões destacáveis, ilustrados por artistas brasileiros engajados, acompanhados de textos que explicam cada um dos artigos da Declaração de maneira didática.
São artes que viralizaram na internet e produções originais feitas por artistas engajados com a causa, como Laerte e Angeli (mestres do cartum brasileiro), André Dahmer (da tirinha Malvados), Thereza Nardelli (autora da icônica “Ninguém solta a mão de ninguém”) e Camila Rosa (famosa por trabalhos ligados ao empoderamento feminino).
E o melhor de tudo é que 20% do valor que você paga, descontado o valor de custo, se transforma em uma doação para a ONG Nossas!
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