Eu não estou de brincadeira não, viu? Brincar é coisa muita séria! Por isso, não pode ser considerado apenas um momento de descontração. Ali, a criança se desenvolve, aprende a conviver socialmente, se arrisca a conhecer o novo, explora sua criatividade, trabalha sua sensibilidade e comunicação e conhece o mundo a sua volta. É… Entender a importância do brincar é essencial para que possamos permitir que nossos pequenos tenham tempo para serem crianças. Afinal, cabe a nós adultos, proporcionar estes momentos. Aliás, compreender a importância do brincar também é fundamental para que nos tornemos adultos mais leves, otimistas e empáticos!
Brincadeira é coisa séria!
Enquanto brinca livremente a criança cria, organiza seu mundo, aprende coisas novas e memoriza o que já aprendeu, elabora e ressignifica experiências já vividas. Através do faz de conta, a criança pode se ver desempenhando vários papéis, brinca de ser… enquanto constrói quem ela é. Brincar é coisa séria, principalmente para as crianças, e deve ser tratada como tal. Ter tempo para brincar e até mesmo para “não fazer nada” é um direito das crianças que deve sempre ser resguardado.
Além disso, brincar pode ajudar a desenvolver habilidades psicomotoras e cognitivas, e ajudar na socialização das crianças. Alguns jogos e brincadeiras ajudam a melhorar sua sensibilidade, seu pensamento estratégico e criativo, sendo que, a medida em que amadurece, suas brincadeiras evoluem também. Brincar pode aliviar tensões e ser uma maneira de a criança se comunicar, entender o mundo a sua volta e a si mesma, melhorando os vínculos familiares e sociais.
Sem brinquedo, mas com muita criatividade!
Brincar sem brinquedos prontos e comprados, favorece a imaginação e a potência de criação. Quando a criança consegue utilizar dos elementos que dispõe a sua volta e usar de suas habilidades, criatividade e inteligência para resolver os problemas por si só – como, por exemplo, conseguir brincar de carrinho, sem ter um carrinho pronto à disposição, faz com que a criança sinta-se capaz de fazer as coisas por ela mesma. Isso reflete positivamente em sua vida adulta, em sua percepção sobre si mesmo e sobre suas potencialidades.
Brincar com liberdade, exercendo um olhar lúdico sobre o mundo, é uma capacidade sem limite de idade, porém, com a saída da infância, tendemos a deixar que a lógica se sobreponha à fantasia, ao devaneio, e que os muitos compromissos tomem lugar às horas vagas. Apesar disso, nós, mães e pais, temos muitos motivos para reavivar nossa criança interna e exercer novamente o brincar, seja com nossos filhos, em nosso ambiente de trabalho ou no dia a dia, agindo com mais leveza, sem procurar o porquê de tudo, deixando a criatividade fluir mais solta.
Com a palavra, os donos da brincadeira!
A Leiturinha quis ouvir o que os pequenos e pequenas têm a dizer sobre suas brincadeiras favoritas e sobre o que é mais importante na hora de brincar! Por isso, lançamos essas questões em nossa página e pedimos que mamães e papais compartilhassem conosco as respostas de seus pequenos. Aqui vão alguns dos depoimentos que recebemos:
Brincadeira preferida: “bicá binquedo”(brincar com brinquedos)
Por quê? “É igal” (é legal)
O que é mais importante na hora da brincadeira? “bincar o são e puiá” (brincar no chão e pular). Maya, 2 anos e 8 meses
Eu amo brincar na escola de reloginho e de bandeirinha estourada. O que é mais importante na hora de brincar é escolher a brincadeira que combina comigo e ter muita energia porque com pouca energia as brincadeiras são menos interessantes. Theo, 10 anos
Brincadeira preferida: gosta de brincar de resgate, caça fantasmas, mundo dos dinossauros e polícia. João Pedro, 5 anos
Brincadeira preferida: brincar de fazer vídeos porque eu quero ser uma YouTuber. O que é mais importante na hora da brincadeira? Imaginação. Andressa, 7 anos
Brincadeira preferida: gosta de brincar de motorista. Por quê? Muita gente para transportar. Lorenzo, 4 anos
Brincadeira preferida: brincar de escolinha. Por quê? Gosto de escrever.
O que é mais importante na hora da brincadeira? Se divertir. Nicole, 7 anos
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