Bastam apenas alguns minutos navegando pela Internet para nos depararmos com diversos vídeos e fotos de bebês fofinhos e adoráveis. É tanta fofura que é impossível não se derreter! Mas será que existe alguma explicação para essa nossa obsessão por imagens fofas de bebês?
O fenômeno fofura
Buscando entender os motivos pelos quais nos encantamos tanto com essas fofices, a ciência tem desenvolvido estudos em psicologia que explicam os efeitos físicos e emocionais que essas imagens provocam em nós. Um fato curioso que esses estudos apontam é que quando vemos imagens fofas de bebês, a parte do nosso cérebro conhecida como núcleo accumbens é ativada, liberando uma enorme quantidade de dopamina, substância relacionada ao prazer. Com isso, nosso nível de estresse diminui e nós ficamos hipnotizados com tanta fofura e com vontade de cuidar desses serzinhos tão pequenos, fofos e indefesos.
No entanto, esse efeito não acontece com qualquer imagem, não. Uma teoria desenvolvida em 1949 pelo etólogo austríaco Konrad Lorenz, conhecida como Kindchenschema (“esquemas de bebê”), propõe que somos atraídos pelas mesmas características “fofas”: olhos grandes; cabeça grande em proporção ao corpo; testa larga; nariz e boca pequenos; bochechas rechonchudas; corpos pequenos e macios. Essa teoria ainda afirma que, ao nos depararmos com essas características, somos tomados por um forte instinto de cuidado, nutrição e proteção por esses pequenos seres.
Considerando as reações físicas e emocionais provocadas por essas fofices, não é difícil descobrir por que os vídeos e fotos de bebês fofos são um grande sucesso na Internet, não é?
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