Nos dias quentes, os cuidados com a saúde devem ser redobrados. Especialmente com a pele infantil, a hidratação e a alimentação. Consumo frequente de água, suco e isotônicos, frutas, legumes e verduras e proteção dos raios de sol, com uso de roupas leves. São cuidados fundamentais para aproveitar essa época sem afetar o bem-estar. Pensando nisso, como proteger a pele das crianças durante o verão? Descubra agora mesmo!
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Como proteger a pele das crianças durante o verão?
As queimaduras solares são comuns nos dias mais quentes. E a pele sensível das crianças, principalmente durante os dois primeiros anos de vida, é a mais atingida. Portanto, merece mais atenção. Segundo a dermatologista Silmara Cestari, do Departamento de Dermatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), aquelas com peles claras, loiras ou ruivas, e de olhos claros são as mais suscetíveis aos efeitos dos raios ultravioletas.
Proteja-se
Os quadros de queimadura não são causados apenas pela exposição solar desprotegida na praia e piscinas. Mas também ao praticar exercícios ao ar livre, por exemplo. A recomendação da é evitar os horários de pico do sol, das 10h às 16h, e manter-se hidratado. Além disso, produtos sensibilizantes como perfume e limão podem catalisar os danos dermatológicos.
O ideal para a pele infantil
“Mesmo em dias de céu encoberto, é necessário a aplicação de fotoprotetores e uso de óculos escuros. Em geral, indicamos protetor fator 30. Entretanto, se a criança tem sarda ou mancha na pele deve utilizar aqueles com proteção superior a 50 – ambos reaplicados a cada duas horas”, orienta Dra. Silmara. Camiseta, bonés e chapéus de abas largas, além do guarda-sol nas praias e clubes, são acessórios indispensáveis para os que desejam passar um tempo aproveitando o sol.
Queimaduras! E agora?
Em todos os casos de queimaduras solares, principalmente em crianças, é importante procurar um médico para avaliar a gravidade e orientar sobre os cuidados necessários. As regiões do corpo que mais sofrem são o rosto e os ombros. A pele avermelhada, sinal de queimadura, só é observada nas crianças após, em média, duas horas da exposição. E após 24h tende a ficar inchada e dolorida.
Algumas medidas caseiras podem amenizar os danos. Para aliviar a ardência, é indicada a aplicação de um pano úmido com água fria no local atingido por aproximadamente 10 minutos. Quando a pele começa a descascar, hidratantes a base de água ou de aloe vera podem ser passados para diminuir a coceira.
Queimaduras de segundo grau apresentam bolhas. Nesses casos, não se deve estourar, nem cobrir com curativo, uma vez que facilita o desenvolvimento de infecções. A insolação, causada pela permanência excessiva sob o sol e desidratação é observada em casos graves, quando acompanhada de febre e dor intensa. A criança deve ser encaminhada rapidamente ao pronto-socorro se desmaiar ou vomitar.
“A falta de cuidado dermatológico ao sol pode causar complicações na fase adulta. Aproximadamente 80% da exposição solar total acontece nos primeiros 18 anos de vida – os raios ultravioletas são os principais causadores de câncer de pele, patologia que também pode ser desencadeada por queimaduras de segundo grau na infância”, alerta a dermatologista.