Quem se lembra com saudade dos tempos de criança, quando o Natal significava, além de reunir a família, aguardar ansiosamente pelo esperado Papai Noel? Escrever a cartinha, espiar o pé da cama ou da Árvore de Natal logo pela manhã… Seja qual fosse a tradição da sua família, uma coisa é certa: provavelmente você passou boa parte da infância imaginando como o famoso velhinho dava conta de levar presentes a todas as crianças do mundo, não é mesmo?
Mas com o tempo, conforme crescemos, vamos percebendo que o bom velhinho, na verdade, não passava de uma fantasia. Que nossos presentes eram, na verdade, comprados pelos nossos pais. E que, aparentemente, só nós não sabíamos disso! Afinal, porque tantos pais alimentam essa crença? E sua criança, também acredita em Papai Noel?
Toda criança acredita em Papai Noel?
Assim como acontece com o Coelhinho da Páscoa ou com a Fada do Dente, o fato das crianças acreditarem ou não no Papai Noel vai depender do estímulo dos pais. É comum que, por volta dos três anos de idade, com a imaginação a mil, os pequenos e pequenas estejam mais propensos a acreditar em histórias como essa. Por não terem muito bem definido ainda o que é real e o que é fantasia, é nessa fase que a crença no bom velhinho pode surgir.
No entanto, isso só ocorrerá se a família alimentar a fantasia, entrando na brincadeira também. Por fim, geralmente por volta dos sete anos, as crianças por si só vão percebendo que essa história de Papai Noel não é bem assim. Ou seja, com a noção de realidade mais bem desenvolvida, acabam deixando de acreditar nessa figura natalina.
Devemos estimular que nossos pequenos acreditem no Papai Noel?
Essa é uma resposta muito particular, que depende dos costumes e crenças da família. Contudo, podemos afirmar que estimular a fantasia em um momento em que as crianças já são, por si mesmos, muito imaginativos, é importante para incentivar a criatividade e a imaginação. Habilidades essas que são muito importantes para toda a vida.
Por meio da ludicidade, as crianças se desenvolvem, aprendem e compreendem o mundo ao seu redor e também a si mesmas. Portanto, desde que a crença no Papai Noel não seja uma ferramenta para educar por meio da chantagem ou do medo, estimular essa fantasia só tem a agregar nos momentos em família. Além disso, entrar na brincadeira e se permitir fantasiar junto com as crianças renderá momentos e memórias que, com certeza, serão levadas até a vida adulta!
Nesse sentido, é importante lembrar que o peso e a forma como seu filho ou filha irá encarar tudo isso, vai depender da forma como vocês enquanto adultos vão lidar com a situação. O Papai Noel não precisa ser o centro das comemorações, por exemplo. Os presentes materiais também não precisam ser a parte mais importante da noite. É possível brincar e estimular a imaginação com as histórias de Papai Noel, sem que o consumismo prevaleça. Afinal, Natal é sempre tempo de pensar sobre generosidade, solidariedade e gratidão!
E aí na sua casa? Sua criança acredita em Papai Noel? Vocês tem rituais para celebrar o Natal com o bom velhinho? Conte para a gente como é o seu Natal em família!
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