Sabe aquele momento em que o sol se deita no horizonte, o azul do céu dá lugar ao colorido da aurora e a noite começa a despontar com suas estrelas brilhantes? Essa é a boca da noite. Segundo o povo Wapichana, este é o momento em que a família se reúne para contar as histórias que o dia guardou, descansar o corpo, adormecer e se preparar para o novo dia.
Mas dois curumins, ao ouvirem este nome “boca da noite”, ficaram tão cismados que um deles até sonhou com a tal “boca”. A história é de Cristiano Wapichana e nela temos contato com um pedaço importante de nossa história, a dos povos indígenas. Em especial do povo Wapichana, radicados em sua maioria no estado de Roraima.
A curiosidade infinita dos pequenos
Boca da Noite, da editora Zit, nos conta da curiosidade infinita das crianças. Seja curumim, menino da cidade ou do campo, toda criança quer mais é saber o porquê de tudo ao seu redor e, para isso, toda paisagem deve ser investigada e toda pessoa é uma fonte de informações! Para Kupai, o curumim desta história, foi assim: cada resposta puxando uma nova pergunta, a imaginação e os sonhos completando aquilo que no dia não ficava claro para ele.
A história de Cristiano Wapichana, nos remete à realidade dos povos indígenas, sua cultura e seus costumes. Nos leva para dentro dos sonhos de um curumim inventivo e curioso e, quando voltamos, temos nossa realidade expandida e mais colorida, através das paisagens belíssimas de Graça Lima, a ilustradora.
Boca da Noite: Um livro necessário e premiado
O livro coleciona não só fãs, mas muitos prêmios. Entre eles o Jabuti em 2017, na categoria Infantil, e o FNLIJ 2017, nas categorias Criança e Melhor Ilustração. Com tantas honras, é um livro que não pode ser deixado de fora da biblioteca dos nossos pequenos assinantes Leiturinha!
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