Na história contemporânea temos grandes marcos de transição, com o nome de Revolução, que traduzem mudanças profundas na sociedade. A primeira revolução industrial foi em meados do século XVIII, na Inglaterra. Foi marcada pela invenção das máquinas a vapor, de tear, e de fiar que proporcionaram a expansão da indústria. A segunda revolução industrial ocorre no século XIX com o progresso dos conhecimentos científicos. Que permitiram então o avanço de indústrias elétrica, química, farmacêutica, e o sistema de transporte. Já, a terceira revolução se dá no século XX com os avanços da tecnologia, da ciência, da medicina e da informática. Já, temos inclusive, defensores da quarta revolução industrial, como Klaus Schwab. Ele entende esse período como um marco, uma vez que lidamos com a confluência das tecnologias, como robótica, inteligência artificial, nanotecnologia entre outras. O papel da tecnologia sempre foi causar essas revoluções.
Cada revolução trouxe mudanças memoráveis
Todos esses marcos transformam completamente a forma que nos comunicamos, produzimos, trabalhamos, consumimos, nos divertimos, e inclusive que pensamos. A sociedade como um todo se acomodou de maneira distinta após cada revolução. Cada geração é um pouco diferente devido a esse movimento de constante evolução.
Talvez o campo da medicina seja um dos mais fáceis de perceber as mudanças como positivas. Por exemplo, hoje, temos cura e tratamento para doenças que marcaram séculos, como peste negra e sarampo. Doenças como câncer e aids nem sempre levam a morte. Os partos, em sua maioria, são felizes.
Os avanços buscam sempre favorecer a sociedade…
A ideia dos avanços é de sempre favorecer a sociedade. Possibilitar que os problemas que enfrentamos hoje não sejam problemas no futuro. Também que nos comuniquemos melhor, nos tratemos melhor e que consigamos evoluir de forma sustentável.
Hoje, em momentos de isolamento social, vemos a tecnologia ligada à internet (e às telas) possibilitando uma infinitude de coisas. É essa tecnologia que permite que algumas profissões consigam ser desempenhadas de casa. Que as aulas continuem em formatos remotos, que a comunicação com pais, avós e amigos aconteça, que as informações circulem em tempo real, e que nossos hobbies sejam mantidos. É esse o papel da tecnologia: facilitar nossa vida.
Um mundo sem limitações!
Uma vez que conseguimos existir e atuar de diversos lugares, nós conseguimos maior abertura para as movimentações. As paredes e os escritórios não nos limitam. Os transportes não são problema. Uma vez que as crianças conseguem ter acesso a diversas informações nas palmas de suas mãos, os professores não ocupam o papel de detentores de conhecimento, e sim facilitadores. O que permite aulas mais colaborativas, mais dialéticas, e mais espaço para que outras habilidades, além das explicitamente conteudistas, sejam desenvolvidas.
Uma vez que a comunicação percorre todos os lugares do mundo, as pessoas podem se movimentar, se aperfeiçoar em outros países, trocar com outras culturas. Podem viajar, mas sem morrer de saudade de seus pais. É para isso que serve, e para isso que tem que servir.
Que olhemos para os avanços de forma mais positiva e integracionista, afinal, toda novidade é um medo em potencial. Isso é normal, o desconhecido pode trazer desconfiança, mas quando esse novo foi feito para facilitar a sua vida, vale a pena conhecê-lo.
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