A palavra jogo origina-se do latim e significa brincar. Etimologicamente, sua definição é a mesma dada à palavra Lúdico, que vem de ludus, e significa jogo. Interessante ver que as mesmas palavras frequentemente aparecem na educação e nas teorias de desenvolvimento de estudiosos da psicologia, biologia e pedagogia. A verdade é que o brincar e a ludicidade são elementares na infância, os jogos infantis são essenciais.
Vigostky, teórico do desenvolvimento, que prezava o histórico-cultural dialético dizia:
Na brincadeira, a criança está sempre acima da sua idade, acima de seu comportamento diário; na brincadeira é como se a criança fosse uma cabeça mais alta que ela mesma.”
Os jogos e sua natureza aplicável
A verdade é que, ao brincar, a criança simula situações ainda não vivenciadas. O faz de conta provoca sentimentos e reações como empatia, coragem e resolução de problemas. Então, a mágica acontece: o aprendizado significativo. Não à toa que medalhas em campeonatos de jogos, como o de xadrez, atestam e prestigiam o raciocínio lógico de indivíduos. Talvez de forma semelhante às medalhas conquistadas em olimpíadas de matemática. Nesse contexto, é quase inegável reconhecer o potencial que os jogos assumem como ferramentas de aprendizagem. Principalmente quando falamos do “mão na massa”.
Os jogos infantis como motivadores
Além do quesito aplicabilidade, temos que mencionar o prazer e a diversão inerentes aos jogos. Estudos de neurociência revelam que completar fases de jogos faz com que o neurotransmissor dopamina seja liberado. Este é o responsável pela aquela sensação de motivação. Interessante pensar que dopamina é liberada sempre que o sujeito se predispõe a completar uma ação. Por isso é frequentemente chamado de “neurotransmissor da motivação”.
Além da dopamina, o jogo agrega muitas vezes uma relação social, uma vez que há jogos que permitem um ou mais jogadores. Toda essa combinação do role play, do lúdico e da interação é garantia de bons momentos. Ainda, mais uma oportunidade de trabalhar e reforçar as habilidades relacionadas ao social. Como por exemplo, a comunicação, a autorregulação em momentos de estresse, a cumplicidade e o espírito de equipe.
Gamificação para o aprendizado
Outra vertente dos jogos, que pode ser vastamente explorada, é a gamificação, que tem aplicabilidade em vários eixos de negócio. Como por exemplo gestão de equipe, desenvolvimento de carreira, vendas, e, claro, na sala de aula. A gamificação trata-se de usar alguns mecanismos de jogos aplicados em outros conceitos. Por exemplo, estudar a escrita de palavras pode ser bastante entediante. Mas se feita em grupos, com o desafio de os pequenos terem que pegar as letras das palavras em EVA de dentro de uma caixa e correr para distribuir as letras na ordem correta na lousa, a experiência pode tornar-se absolutamente relevante. O que suscita outro ponto maravilhoso dos games, a emoção.
Psicólogos e neurocientistas afirmam que a memória emotiva é a mais potente de todos os tipos de memórias. Isso significa que aquele aprendizado feito em um momento de prazer e alegria intensa irá, muito provavelmente, gerar uma memória muito mais duradoura.
Seja pelo prazer, pelo conhecimento ou pela interação, o jogo, sem dúvida, é uma ótima solução. O mais interessante é que não importa o motivo pelo qual seu pequeno escolheu jogar. Mas sim saber que todos esses outros campos estão relacionados. Ou seja, um compõe e amplia o outro, pois são indissociáveis.
Por isso, usem e abusem dos jogos, explorem, aprendam e divirtam-se!
Dica Leiturinha:
Você sabia que a Loja Leiturinha, além da grande diversidade de livros, também tem Brinquedos e Jogos? Você pode encontrar o próximo presente da sua criança organizado por indicação de idade ou por habilidade trabalhada. Confira algumas indicações de jogos que ajudam na aprendizagem.
Gire e Crie Coleção
Girando você une as peças e com a sua imaginação e criatividade você cria tudo o que quiser! O Gire e Crie é um conjunto de 34 peças que podem ser facilmente montados e remontados diversas vezes. Ajuda no desenvolvimento da concentração, da criatividade e da coordenação motora e seu objetivo é rosquear as peças formando vários modelos diferente de robôs, carrinhos e outros.
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Formas Mágicas – Babebi
Com peças de diversos formatos os pequenos montam dezenas de imagens divertidas. Use as fichas com 48 sugestões para formar o alfabeto completo, números e figuras e aproveite também para soltar a criatividade e imaginação.
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Números na Balança – Estrela
Descubra o fantástico universo da matemática equilibrando os números na balança. De um lado 2 + 4 e do outro? Basta colocar o número correspondente ou a soma de algumas peças para obter o resultado correto. São inúmeras possibilidades para horas de diversão!
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Aramado Mini Vaca – Carlu
Composto por 02 circuitos e 6 peças de formas variadas e coloridas. Arame resistente e pintado com tinta atóxica, os aramados ajudam a desenvolver a coordenação visomotora, trabalham formas e cores e são indicados para crianças a partir de 18 meses
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