Se por muito tempo a figura da madrasta esteve relacionada às bruxas dos Contos de Fadas, sempre tão malvadas, hoje isso já está bem longe da maioria das realidades. Com as novas configurações familiares e a taxa de divórcios crescendo cada vez mais, foi-se o tempo em que as madrastas eram a exceção. Hoje, muitas delas convivem e participam ativamente da educação de seus enteados. Assim, elas encontram e conquistam seu lugar no coração dos pequenos, estabelecendo uma relação de muito afeto e respeito, e reivindicam: Eu sou uma boadrasta!
O amor só se multiplica
Lidar com mudanças nunca é algo simples ou fácil. As mudanças sempre causam ansiedade e até um certo medo, e isso é natural para adultos e, principalmente, para as crianças. Mas algumas transições são mais difíceis do que outras. A separação dos pais é uma delas. Aceitar que a família não vai ser mais a mesma coisa e que a convivência com os pais vai mudar é algo complicado para as crianças – sejam elas mais novas ou mais velhas.
Por isso, na maioria das vezes, a chegada de uma madrasta ou padrasto é um momento delicado. Nem sempre a inclusão deste novo membro na família é algo bem aceito pelos pequenos e por isso é muito importante que a mãe/pai conversem francamente com os filhos, respeitando o tempo da criança.
Mas, com o tempo e muito diálogo, os pequenos compreendem que aquela pessoa não vai roubar o lugar da sua mãe ou seu pai, mas sim encontrar um novo lugar ali na família e no coração de cada um. Claro que o papel que essa madrasta ou padrasto vai ter na vida dos novos enteados depende bastante da configuração familiar. Algumas madrastas participam da vida dos pequenos desde muito cedo, assumindo a posição de educar tanto quanto os pais. Em outros casos, a participação é menor, se restringindo a fins de semanas e feriados, por exemplo. Nesses casos, a figura da madrasta ou padrasto pode se assemelhar mais a de uma tia querida ou uma dinda.
Eu sou uma boadrasta!
A verdade é que, independente disso, com paciência, carinho e respeito, todos acabam percebendo que a chegada de uma madrasta/padrasto só multiplica o amor em família! Afinal, a figura da madrasta não precisa – nem poderia – estar relacionada àquelas malvadas bruxas que estamos acostumados a ver nos filmes e Contos de Fadas. Modernas, atenciosas, amigas, divertidas e carinhosas, as boadrastas são a prova de que sempre cabe mais amor na casa e no coração dos pequenos!
E você? Conhece ou é uma boadrasta? Conte para a gente!
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