Você sabe a importância dos gestos na comunicação com o bebê? No início da vida de um pequeno ou pequena, os gestos são uma das principais ferramentas de comunicação com o mundo. E o uso desses sinais começa bem antes da fala. Quer saber mais? Confira!
Por que utilizar gestos para conversar com o bebê?
Além do choro, do sorriso e outras expressões faciais, os bebês logo aprendem a se comunicar através de gestos e pequenos balbucios. É comum, por exemplo, que as crianças estendam os braços quando querem colo ou apontem para os objetos que desejam. E esses sinais, além de facilitarem a comunicação com os pequenos e pequenas, podem ajudar na conexão com bebê e até na aquisição de vocabulário.
Isso acontece porque a comunicação verbal e visual andam juntas. E ambas são extremamente importantes no desenvolvimento infantil. Nesse sentido, também é necessário que os pais interpretem os gestos comunicativos dos bebês. Além disso, é bastante interessante que os adultos façam gestos quando falam ou mostram objetos para seu pequeno ou pequena. Afinal, atitudes como essa deixam a comunicação muito mais rica.
Quanto mais as pessoas que convivem com o bebê trabalham nessa interpretação dos sinais, mais passam a entender o que o bebê diz, minimizando sentimentos como frustração e descontentamento. Os gestos podem ser para mostrar algo, sinalizar um sentimento ou pedir um objeto, por exemplo. A troca de olhares e o desvio de foco em direção a um objeto também contribuem para a compreensão do que o bebê quer comunicar. Assim, mesmo antes da fala, os pequenos e os adultos já podem começar uma conversa, mesmo que sem o uso das palavras!
Quando utilizar gestos para se comunicar com o bebê?
Com cerca de 6 meses de idade, a maioria dos bebês já aprende a fazer o gesto de alcançar, que utilizam durante um bom tempo. Já aos 9 meses, o pequeno ou pequena começa a demonstrar mais suas vontades. Por isso, é esperado que a partir daí comecem a surgir novos tipos de interações, principalmente em relação a objetos. É o caso do gesto de apontar, acompanhado muitas vezes do “Dá!”.
No entanto, vale lembrar que, durante o desenvolvimento da fala, é preciso estimular que esses gestos sempre acompanhem palavras. Por exemplo, se o bebê aponta para algo que ele quer, os pais ou responsáveis devem perguntar: “O que você quer? A boneca? Qual a cor da boneca? Essa? Ou aquela?”. Dessa forma, os adultos garantem que os bebês não conseguirão tudo o que querem somente pelo fato de apontar para o objeto.
Algumas brincadeiras, inclusive, podem auxiliar no desenvolvimento da fala. Através do estímulo dos sentidos, é possível trabalhar a imaginação, a criatividade, o vocabulário e o diálogo, por exemplo. Além disso, músicas e cantigas também podem trabalhar a consciência fonológica, ou seja, a habilidade de manipular os sons e as palavras corretamente.
Por fim, apesar da sinalização ser uma ferramenta importante para as crianças menores, para a maioria dos pequenos e pequenas ela não deverá substituir o idioma. Ao contrário, estudos indicam que a utilização de gestos e sinais pode acelerar o processo de fala. Já no caso das crianças com deficiência auditiva, é importante procurar profissionais que apoiem os pais e responsáveis na apresentação da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e da cultura e identidade surda.
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