Por mais que a gente queira, nem sempre conseguimos tempo para sentar e brincar com as crianças. O trabalho, o trânsito, a vida doméstica e social engolem horas preciosas do nosso dia. Mas esse “tempinho” é essencial para a criança, que descobre o mundo, desenvolve a criatividade e é feliz através da brincadeira.
Para isso, ela precisa não só brincar sozinha, mas com os amigos e os pais também. Se o que falta é tempo, temos duas coisas para te contar: a primeira é que na realidade as crianças não precisam de quantidade, mas de qualidade. Pouco tempo de atenção exclusiva já faz toda a diferença. A segunda é que reunimos aqui ideias de brincadeiras para você estimular o desenvolvimento do seu pequeno de acordo com a idade dele.
Ler histórias – desde bebê
É só contar a história em um lugar gostoso, como um tapete macio com almofadas, a cama ou uma rede. O melhor dessa atividade é o aconchego do colo, a interação e o fortalecimento do vínculo com a criança. Conforme ela vai crescendo, dá para deixá-la escolher a história e contar também!
Desenhar e pintar – a partir de 1 ou 2 anos
O tempo de pegar papel, giz de cera, guache e pincel não passa de 2 minutos! Se for mexer com tinta, o ideal é escolher um local “lavável”, como quintal, varanda ou até box de banheiro. E deixar a criança com uma roupa que possa sujar. Em meia hora, dá pra fazer muita arte juntos! Depois, vale montar uma pequena exposição com os desenhos grudados na parede do corredor.
Brincadeira da serpente (ou esconde-esconde) – a partir dos 3 anos
Essa brincadeira parece pega-pega, mas cada jogador que é pego dá a mão para o pegador e também começa a perseguir os outros, formando uma corrente. Quanto maior a serpente, mais difícil é para os perseguidores alcançarem os perseguidos. Vale brincar pai, mãe, irmão, primo, vizinho. Se não tiver gente suficiente, vale um esconde-esconde de mãe (ou pai) e filho mesmo!
O mestre mandou – a partir dos 4 anos
O adulto é o mestre e fica à frente da criança dando as “ordens”, começando a frase assim:“O mestre mandou”. As ordens que não começarem com essas palavras não devem ser obedecidas. A diversão está na dificuldade das tarefas, como por exemplo, trazer objetos de uma cor ou fazer uma sequência de atividades de uma vez só, como: “O mestre mandou… pular de um pé só mostrando a língua, girando e batendo palma!”. Depois, é a vez da criança ser a mestre!
Fonte: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
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