Após a declaração de 11 de março de 2020 da Organização Mundial da Saúde de que estávamos vivendo uma pandemia, a rotina das pessoas mudou muito – e continua mudando! A pandemia trouxe diversas ameaças, perdas, medos, impactos econômicos e o tão desafiador isolamento social. Com tantas mudanças repentinas há mais de um ano, todos já sentiram na pele como esse contexto trouxe prejuízos para a saúde mental de crianças, adolescentes e adultos. Mas como cuidar do emocional nesses tempos de pandemia?
As emoções durante a pandemia
Com tantas incertezas, é comum que nesse período experienciemos várias emoções como medo, tristeza, raiva. Regular as emoções é a forma que temos para processar e definir o que sentimos e os motivos que nos levam a sentir o que sentimos. Essas preocupações e mudanças repentinas geram maior dificuldade na regulação das emoções, levando mais tempo para voltar a ficar mentalmente bem. Além disso, a resposta para como cuidar do emocional durante a pandemia não é mesma para todos, o que nos deixa ainda mais confusos e com a sensação de estarmos “perdidos”.
O mesmo pode acontecer com as crianças. De repente, deixaram de ir para escola, de ter contato com os professores e colegas. Isso pode ser difícil de aceitar, de fato. Para elas, compreender o que estão sentindo, por si só, já é um grande desafio.
Os impactos na saúde mental são grandes
Sentimos os impactos na saúde mental durante a pandemia, de fato. Os adultos e as crianças estão cada vez mais apresentando quadros de estresse, ansiedade, pânico e depressão. Segundo a declaração da OMS, “o impacto da pandemia na saúde mental das pessoas já é extremo. O isolamento social, o medo de contágio e a perda de membros da família são agravados pelo sofrimento causado pela perda de renda e, muitas vezes, de emprego.”
E o que fazer para cuidar da cabeça nesse momento histórico tão peculiar?
Conte com uma ajuda profissional
Existem muitos profissionais capacitados para lhe dar apoio nessa pandemia, seja através das consultas presenciais ou online, tanto psicólogos quanto psiquiatras. Os psicólogos atendem através da psicoterapia, na qual o seu principal instrumento com os adultos é a fala. Já com as crianças, é através do brincar terapêutico. Os psiquiatras indicam, de acordo com cada caso, tratamentos com o uso de medicamentos.
O importante neste momento é não ter receio de buscar ajuda, caso perceba que algo não está bem com o seu emocional ou o das crianças.
A literatura como forma de lidar com as emoções da pandemia
Em momentos de isolamento social, é preciso encontrar outras formas de se entreter – e de entreter os pequenos e pequenas também, que agora estão passando mais tempo em casa! Que tal incluir a literatura na lista de atividades em família? Ler junto com as crianças é não apenas uma forma de entretenimento, mas também de aprendizado para lidar com emoções da melhor forma possível.
Confira nossas recomendações, retiradas diretamente da Loja Leiturinha:
O Monstro das Cores
A partir dos três anos, as crianças já se reconhecem e, a partir daí, começam a questionar o que estão sentindo. De forma lúdica e divertida, o livro O Monstro das Cores ajuda os pequenos e pequenas a compreender e lidar com suas emoções. Afinal, ajudar a nomear os sentimentos é uma tarefa delicada e muito necessária. É a partir disso que as crianças entendem o que causa cada tipo de sensação e já começam a prever e controlar comportamentos, cada uma à sua maneira.
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Saudade
Recomendamos o livro Saudade devido à sua forma de apresentar aos pequenos e pequenas sentimentos difíceis de se nomear ou explicar. Afinal, o que é a “saudade”? Por meio de uma reflexão filosófica e poética, a obra apresenta um pouco sobre a essência de um dos maiores poetas portugueses: Fernando Pessoa.
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