O medo faz parte da natureza humana e é importante para o desenvolvimento emocional, especialmente das crianças. Afinal, é o medo que nos ajuda a avaliar os perigos e possíveis ameaças a nossa saúde, por exemplo. No entanto, é preciso cuidado com o excesso de medo, pois esse sentimento pode prejudicar nossos relacionamentos e nossa forma de lidar com o mundo. Sendo assim, como identificar se o medo além do normal faz parte da vida do seu filho ou filha? Veja abaixo e descubra o que você pode fazer para ajudar!
O que é o medo?
O medo está diretamente ligado à ansiedade. Por isso, essas palavras são quase sinônimos para a psicologia. É o medo que permite decidir se devemos enfrentar ou fugir de uma ameaça, por exemplo. E, inclusive, identificar se ela é real.
No caso das crianças, existem medos considerados saudáveis. Isso porque são medos típicos da infância e que, portanto, não devem preocupar os pais e responsáveis. Alguns exemplos seriam o medo de pessoas estranhas, de mudanças, de fogos de artifício, do escuro, do lobo mau e até do dentista e do Papai Noel.
E há também medos passageiros, que surgem e desaparecem sem grandes influências na vida das crianças. Geralmente, todos esses são medos administráveis, pois a simples presença da mãe, do pai ou de outro cuidador é suficiente para deixar a criança segura.
No entanto, em alguns casos, esse mecanismo de verificação do perigo pode acontecer de maneira exacerbada ou fantasiosa. Quando isso acontece, a criança passa a ser prejudicada e pode desenvolver distúrbios de ansiedade e fobias. Nesse sentido, os pequenos e pequenas demonstram medos de coisas e lugares específicos, sem justificativas reais.
Como saber se há medo além do normal?
Os pais e responsáveis devem identificar se o medo está atrapalhando a rotina ou impedindo a criança de realizar atividades das quais ela gosta. Nesses casos em que a criança se fecha diante do mundo, o medo merece maior atenção. Por isso, é importante que os cuidadores aprendam a distinguir o medo que procede do medo que não tem justificativa.
Uma criança que levou uma mordida de um cachorro, por exemplo, pode sentir medo de cães. É uma situação normal. Porém, se ela tem medo de cachorros sem ter tido contato com um ou evita um caminho com frequência por conta do animal, mesmo na presença dos pais, esse já pode ser um medo desproporcional, gerando sofrimento na criança. Ou seja, que precisa de tratamento adequado.
Além disso, é muito comum que as crianças não verbalizem seus medos. No entanto, elas demonstram sinais como dor de barriga, palpitação, náuseas e descontrole para fazer xixi, por exemplo. Portanto, perceber quando essas situações ocorrem é importante para reconhecer a origem do medo do pequeno ou pequena.
Desse modo, o primeiro passo para os pais e responsáveis é a observação. Fique atento aos medos da criança. Caso você note algo diferente, não hesite em procurar a ajuda de um psicólogo infantil. Aliás, você também pode pedir para a escola indicar um profissional adequado para lidar com essa situação.
Como lidar com o medo além do normal?
Para lidar com o medo excessivo é necessário o apoio de um psicólogo infantil. No entanto, para além da ajuda profissional, os pais e responsáveis podem ajudar a criança que tem medo com algumas atitudes. Acompanhe!
- Fale com a criança sobre seus medos e ouça o que ela tem a dizer. É importante que a criança se sinta segura para compartilhar seus temores e inseguranças, sem receio de julgamentos. Por isso, seja compreensivo para ajudá-la a enfrentar essa situação.
- Nunca use o medo da criança como meio de poder sobre ela. Ameaças e castigos irão apenas intensificar os seus temores.
- Quando a criança visitar ambientes que não são familiares, como a escola, a casa de um amigo ou o consultório médico, por exemplo, deixe que ela escolha algum objeto familiar para acompanhá-la. Isso lhe dará mais segurança.
- Use estratégias para distrair a criança do seu medo, conversando com naturalidade e sem exageros.
- Fale a verdade sobre os medos reais. As mentiras não ajudarão a criança a enfrentar seus temores. Além disso, os pequenos e pequenas precisam construir noções dos perigos reais.
Como a literatura infantil pode ajudar
Que tal um bom livro infantil para ajudar as crianças a superar o medo? A literatura pode ser uma importante aliada na hora de lidar com situações que causam angústia, por exemplo. Assim, podemos ajudar as crianças a lidar com seus temores e não serem dominada por eles. Acompanhe!
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E se eu sentir… medo?
Ao longo do dia, das semanas, dos meses e dos anos, sentimos um turbilhão de emoções e sentimentos: medo, felicidade, raiva, tristeza…
Alguns nos enchem de alegria. Outros, por outro lado, causam aflições e frustrações. O medo é um sentimento natural, que funciona como uma proteção. Porém, como alguns medos são reais e outros não, é preciso entendê-los e enfrentar cada um deles com coragem e determinação. Por isso, essa leitura é a escolha ideal para os pequenos.
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