Por que precisamos falar sobre amamentação em público?

out 7, 2019 | Família

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Você já amamentou seu pequeno ou pequena em público? Quantas vezes se sentiu constrangida? Eu já me senti, inúmeras vezes. Infelizmente, já recebi cantadas diretas e indiretas, além de olhares constrangedores vindos de homens e mulheres. Pode parecer estranho que, embora a amamentação em público seja um direito garantido às mulheres, ainda existam pessoas que se oponham a isso, inclusive pedindo que as mães se cubram. Por isso, ainda precisamos falar sobre esse assunto. Vamos lá? 💬

Leia mais:
👉 Amamentação: um ato de amor e cuidado
👉 10 coisas sobre dificuldades na amamentação
👉 Amamentação em livre demanda: o que isso realmente significa?

A importância do aleitamento materno

Aqui no Blog Leiturinha, já falamos diversas vezes sobre os benefícios do aleitamento materno durante os três primeiros anos de vida. ❤️👶🏽 Contudo, é sempre válido reforçar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam amamentados exclusivamente até o 6º mês e continuem mamando até, pelo menos, o segundo ano de vida.

Porém, além dos costumes, opiniões e até mitos que estão por trás do pouco engajamento das mulheres na amamentação, o constrangimento que as mulheres recebem ao praticar a amamentação em público integra a enorme lista de fatores desfavoráveis à amamentação. Sobretudo, no Brasil.

A reclusa da recém-parida

Sabemos que, a princípio, a recomendação de pediatras e obstetras para o período do pós-parto é ficar em casa. No entanto, também é importante que mãe e bebê façam pequenos passeios, que não comprometam a saúde e segurança da família.

Já que, nesses primeiros meses de vida, o pequeno ou pequena precisa mamar quase o tempo todo, quando saímos de casa precisamos amamentar em público. Porém, como se sentir à vontade com tantos olhares e julgamentos? 👀

Aos poucos, com a volta da rotina de trabalho (e, muitas vezes, o fim da licença maternidade), é comum que mãe e bebê se encontrem em alguns momentos do dia, justamente para a amamentação. Pode ser que esse momento aconteça em lugares como restaurantes, praças ou o próprio ambiente de trabalho, por exemplo.

Nesse sentido, é justo que a mulher precise “se esconder”? Ou, então, que tenha o seu direito de amamentar em público negligenciado, por razão qualquer?

A sociedade como adversária?

Uma sociedade que não entende a importância do aleitamento materno ou, ainda, que sexualiza um ato tão legítimo e importante para o desenvolvimento infantil, não funciona. 😓 Peitos existem e sempre existiram! Aliás, não é difícil vê-los por aí… Seja na praia, na piscina, nas revistas ou mesmo na televisão, não é?

No entanto, a objetificação do corpo da mulher, leva a sociedade a sexualizar um ato que não tem nada de sexual. Pelo contrário, é um ato de cuidado, carinho e amor entre mãe e filho. Além disso, é lei!

Embora para muitas pessoas isso seja algo muito claro, ainda precisamos colocar a amamentação em público em discussão. Até que toda a sociedade esteja madura o suficiente para compreender que amamentar é um direito da mãe e do bebê.

O direito à amamentação é garantindo às lactentes, seja em qual espaço for. Público ou privado. Segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente:

“É assegurado à lactante o direito de amamentar a criança em todo e qualquer ambiente, público ou privado, ainda que estejam disponíveis locais exclusivos para a prática”.

Portanto, quem proibir ou constranger aquelas mulheres que decidirem alimentar seus pequenos e pequenas terá que pagar multa.

A luta é nossa

Nós, mulheres, mães e lactentes, somos peças-chave para quebrar os preconceitos e garantir nosso lugar de direito. É preciso denunciar olhares impróprios, praticar a amamentação em público e falar sobre ela, sem restrição de lugar. Ou, pelo menos, não julgar outras mulheres que o fazem.

É importante estarmos certas deste direito e, sobretudo, colocá-lo em prática na nossa vida. É dessa forma que, aos poucos, contribuímos para uma sociedade mais ética, justa e coerente! 👏

Você é mãe? Quer falar sobre sua experiência com a amamentação em público? Deixe seu comentário e divida sua história conosco!

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Caroline Lara

Líder da Equipe de Curadoria da Leiturinha, é formada em Psicologia e mãe do Caetano. Leitora compulsiva, é apaixonada em provocar emoção, despertar a fantasia, entreter e alegrar pequenos através da literatura. Acredita que quanto menor nosso tamanho, maior a criatividade!

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