A importância da rede de apoio para uma amamentação tranquila

ago 22, 2019 | 0 - 3 anos

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Qual a importância do leite materno?

Nos primeiros meses de vida, o leite materno é, sem dúvidas, o alimento adequado para os bebês. Além dos aspectos nutricionais e imunológicos, os benefícios alcançam o âmbito psicológico, o que favorece o vínculo entre mãe-bebê. Do ponto de vista emocional, a amamentação também possibilita que mãe e filho se recuperem da separação brusca do nascimento, facilitando que, aos poucos, possam se conhecer e descobrir juntos as vicissitudes e os prazeres desse momento. 

Como as emoções da mãe influenciam na amamentação 

O ato de amamentar é parte da relação humana, sendo um fenômeno sócio-histórico, com repercussões na prática cultural. Isso quer dizer que, ao longo da história da humanidade, diversos sentidos e fatores foram atribuídos à amamentação. Sendo que, até os dias atuais, estes influem diretamente na decisão da mulher em amamentar ou não os seus filhos e como ela se relaciona com esta experiência. 

A partir deste prisma, é possível ampliar o olhar sobre a amamentação, contemplando também a mulher que amamenta. Assim, temos as emoções como aspectos que podem facilitar ou comprometer o processo. 

Para Maria Tereza Maldonado, Mestre em Psicologia Clínica, as emoções afetam a lactação através de mecanismos psicossomáticos específicos. Segundo a autora, a calma, confiança e tranquilidade contribuem para um bom aleitamento. Enquanto o medo, depressão, tensão, dor, fadiga e ansiedade tendem a atuar como desafiadores. 

A importância da rede de apoio para uma amamentação mais tranquila

Contudo, a vivência da amamentação e as emoções relacionadas a ela variam de mulher para mulher, intensificando a importância de um ambiente favorável. Aqui, um fator torna-se relevante, trata-se da rede de apoio, que atua no sentido de promover amparo e suporte psicoafetivo e emocional à mulher. Uma rede protetiva, tecida e fortalecida em conjunto – já durante a gravidez – que age a favor do bem-estar da recém-mãe, auxilia para que ela esteja segura para se relacionar sem grandes medos com seu bebê. 

A rede de apoio é formada pelo companheiro, familiares, amigos, padrinhos e profissionais da assistência materno-infantil. São pessoas que proporcionam confiança para a mulher, sensíveis para receber as questões que eventualmente surgem e que se ocupam dos cuidados dispensados à mãe, deixando-a livre para cuidar de seu bebê ao seu modo. 

Assim, o entorno pode contribuir com algumas atitudes, como: concentrar o foco no fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê, reconhecer cada conquista superada, ofertar uma escuta empática e livre de julgamentos, levar informações de qualidade e apresentar profissionais especializados para atuarem junto às questões e dificuldades encontradas

Ao abrirmos espaço para acolhermos a mulher que ali se apresenta, abrimos possibilidades de atuações mais efetivas.

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Juliana Di Lorenzo

Mãe da pequena Olívia e psicóloga. Após vivenciar as transformações e vicissitudes da maternidade, escolheu por dedicar seus estudos e práticas à psicologia perinatal e parental. Atua no atendimento clínico e grupos terapêuticos, pois acredita nas possibilidades da fala e escuta compartilhada. *Juliana é especialista em psicologia e foi convidada pelo Blog Leiturinha para compartilhar sua opinião com as nossas famílias leitoras.

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