Marcos do desenvolvimento: o que esperar dos 3 aos 6 anos de idade?

fev 18, 2019 | 4 - 6 anos, Criança, Saúde

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Saber qual é a fase “certa” para andar, falar e comer sozinho é uma preocupação constante aos pais. Aí é o momento em que muitos recorrem ao pediatra, ao vizinho e aos amigos para colher o máximo de experiências e informações para saber se seu filho está com o desenvolvimento semelhante ao das outras crianças.

Porém, quando falamos de desenvolvimento infantil, vale ressaltar que cada criança tem seu tempo e seu jeito particular de desenvolver-se, e além disso, cada ambiente é único e gera estímulos diferentes. No entanto, para ajudar pais e mães, reunimos um parâmetro geral dos marcos do desenvolvimento esperados para pequenos de 3 a 6 anos:

3 anos

Com três anos, a criança já possui uma bom equilíbrio e controle do corpo, portanto, consegue andar, dançar, pular, chutar bola. Esse reconhecimento e controle inicial do corpo possibilitam o desfralde entre 2 e 3 anos.

Quanto ao desenvolvimento da fala, o vocabulário e entendimento da língua materna é grande. Crianças dessa idade conseguem contar histórias, cantar e falar sentenças compreensíveis, mas muitas vezes com erros de pronúncia e concordância.

Os pequenos dessa faixa, ainda não reconhecem a ordenação do tempo, então o ontem, o amanhã e as férias ainda são conceitos utópicos para eles, uma dica é apresentar sequenciamento, como primeiro faremos isso e depois aquilo, para instigar a percepção de tempo.

4 anos

Com quatro anos, a fala do pequeno torna-se totalmente compreensível, possibilitando que os pais e professores percebam os errinhos e trocas comuns de fonética e pronúncia, e por isso, muitos dos pequenos de quatro anos são encaminhadas para fonoaudiólogas.

Com essa idade, os pequenos já conseguem conversar, interagir e contar histórias longas, o que possibilita interações e construção de vínculos afetivos mais fortes com os coleguinhas e amiguinhos. As crianças também conseguem entender jogos que tenham regras simples, e reconhecer letras e números, o que desperta uma vontade enorme de aprender coisas novas. A habilidade motora também permite que as crianças tenham mais equilíbrio e possam se aventurar com bicicletas, escaladas e outros esportes.

5 anos

Crianças com cinco anos estão na transição da idade pré-escolar para escolar. E isso revela crianças com um nível bacana de autonomia, que conseguem fazer atividades como escovar os dentes, tomar banho, escolher sua roupa, preparar seu lanchinho e fazer tarefa de casa sem auxílio de um adulto. Com essa idade, se dá o início da alfabetização, o reconhecimento de letras e possível início de leitura. Também, com essa idade, começam as primeiras noções financeiras, o que possibilita uma janela enorme para o aprendizado de novas responsabilidades.

6 anos

Crianças com seis anos completos até 30/05 cursam o Primeiro ano do Ensino Fundamental. Aqui a criança aprende a ler e escrever palavras e frases, passo que abre um universo completamente novo, da leitura e da escrita. Aqui, provavelmente, seu filho se aventurará a ler tudo que vir pela frente, como placas, mensagens, escritos, etc. A criança começa a entender o mundo e a coletividade de forma mais clara, deixando um pouco a característica egocêntrica dos anos anteriores, o que instiga a sua curiosidade, seu senso de responsabilidade e suas noções de causa e efeito.

Para estimular o desenvolvimento de seu pequeno, reunimos algumas dicas bem bacanas baseadas em Disciplina Positiva, que podem ser encontradas no livro “Disciplina Positiva para crianças de  0 a 3 anos”, de Jane Nelsen, Cheryl Erwin e Roslyn Ann Duffy:

– Ofereça segurança e oportunidades para explorar.

– Ofereça um ambiente seguro, para que seu filho investigue o mundo.

– Redirecione quando necessário. Seja gentil e firme.

– Permita que seu filho corra, escale e desenvolva músculos saudáveis.

– Reconheça a diferença entre o que seu filho quer e o que ele precisa.

– Foque em conexão e relacionamento.

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Nathalia Pontes

Mestre em Psicologia da Educação, educadora e escritora, acredita que aprender é uma combinação entre autoconhecimento, troca e curiosidade pelo novo. É apaixonada por educação, desenhos, viagens e literatura.

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